Escritos na varanda

Imagino-me a escrever na varanda, ao fim da tarde, com o Sol a por-se no horizonte e uma bebida gelada ao lado. Como eu nem sequer tenho varanda, tudo isto é ilusão.

sábado, 17 de outubro de 2015

À espera que o vento passe


O sopro das nuvens derruba árvores, postes e telhados
Qualquer guarda-chuva é presa fácil para as rajadas que circulam em contramão e acima da velocidade máxima desejável.
Os raios do Sol incendeiam os altos estratos da atmosfera, e a cor do fogo alastra como se não houvesse água suficiente para o apagar.
Indiferentes, os pingos de chuva cobrem tudo com o húmido manto que permite aos bombeiros manterem-se em actividade para não enferrujarem.