Escritos na varanda

Imagino-me a escrever na varanda, ao fim da tarde, com o Sol a por-se no horizonte e uma bebida gelada ao lado. Como eu nem sequer tenho varanda, tudo isto é ilusão.

domingo, 18 de outubro de 2015

Falésia


Não havia pedra onde o mar não tivesse já batido com força. No entanto as pedras continuavam lá, o mar também, embora com avanços e recuos de parte a parte.
Poder-se-ia dizer qual o mais forte e qual o mais fraco? Não!
Que sentido faz comparar coisas que não são compráveis? Cada um tem o seu espaço e o seu papel, cada um é importante à sua maneira.
É onde a terra acaba que o mar começa e nada como uma dia de marés calmas para apreciar a beleza dos dois lados da fronteira, de um lado as rochas estáticas, do outro as águas sempre em movimento.