Escritos na varanda
Imagino-me a escrever na varanda, ao fim da tarde, com o Sol a por-se no horizonte e uma bebida gelada ao lado. Como eu nem sequer tenho varanda, tudo isto é ilusão.
sábado, 31 de outubro de 2015
Grão de areia
Grão a grão a areia vai tomando conta de tudo, preenchendo os espaços, sedimentando lembranças, encalhando memórias, até não restar mais nada do que um ténue vislumbre daquilo que foi e não voltará a ser.
Alguns dirão que é a inexorável passagem do tempo.
Outros, que é a incúria humana.