Ei-la que aparece envolta em frio e
nevoeiro. Os cabelos desgrenhados parecem uma teia de aranha presa algures nos
confins do mundo. Os olhos são tristes mas altivos como os de uma rainha devem
ser.
Senta-se numa pedra do caminho. Apetece-lhe
descansar e não lhe apetece falar. Talvez um dia.
O seu rei ficou retido nas brumas do
passado. Para sempre talvez.
Recuperadas as forças, levanta-se. É tempo
de seguir viagem rumo à luz do dia.