Pode dar-se o caso de que as aparências
iludam. Aparentemente não é bem assim. Trata-se apenas de uma desculpa
esfarrapada dada pelo iludido para tentar justificar a sua ilusão.
“Ah e tal, vai chover, vamos ficar em casa”,
justifica-se o iludido perante a cor do céu.
Permitir que a perspectiva de chuva impeça
o sentido da vida, que é vivê-la na sua plenitude, mesmo à chuva, é abrir a
porta a que outra justificação qualquer o faça. Basta que haja um mau exemplo
primeiro.