Escritos na varanda

Imagino-me a escrever na varanda, ao fim da tarde, com o Sol a por-se no horizonte e uma bebida gelada ao lado. Como eu nem sequer tenho varanda, tudo isto é ilusão.

sábado, 16 de janeiro de 2016

Sem rumo


Tantas são as direcções
Em que nos movimentamos
Tantas as desilusões
De manhã quando acordamos

Tanta areia já pisada
Tanto caminho adiado
Tanta estrada remendada
Tanto destino marcado.

Sobe a maré de repente
E a água branca da espuma
Apaga os rastos da gente
Sobra pegada nenhuma.

É então que o recomeço
É lei da sobrevivência
Há que pagar esse preço
P’ra sairmos com decência.