Escritos na varanda
Imagino-me a escrever na varanda, ao fim da tarde, com o Sol a por-se no horizonte e uma bebida gelada ao lado. Como eu nem sequer tenho varanda, tudo isto é ilusão.
domingo, 10 de janeiro de 2016
Um palmo de vida
Não se vê um palmo à frente do nariz, por isso é impossível saber o que se esconde no nevoeiro.
A vida, no entanto, cabe toda, inteira, no mísero espaço de um palmo que temos em nosso redor.
A vida não se mede aos palmos, nem a dignidade se compra ou troca por visões mais alargadas.