Escritos na varanda

Imagino-me a escrever na varanda, ao fim da tarde, com o Sol a por-se no horizonte e uma bebida gelada ao lado. Como eu nem sequer tenho varanda, tudo isto é ilusão.

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Um dia igual aos outros


Embora parecesse, a paisagem não estava completamente deserta. Duas ou três pessoas caminhavam no areal, mais duas ou três pessoas passeavam-se pelas rochas por baixo de mim onde também se encontravam alguns pescadores.
Parece ser uma característica constante a lugares como este. Há sempre alguém em busca da solidão, mesmo que seja uma solidão partilhada com outros. Atrevo-me a pensar que cada um na sua solidão nem repara na existências de outros, mas até posso estar errado.
Fim do dia, fim da solidão solitária. Um por um, cada um ao seu ritmo, vão regressando.
Amanhã é um novo dia, mas a cena é a mesma embora com outros intérpretes.