Escritos na varanda

Imagino-me a escrever na varanda, ao fim da tarde, com o Sol a por-se no horizonte e uma bebida gelada ao lado. Como eu nem sequer tenho varanda, tudo isto é ilusão.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

Talvez nada


Talvez não haja nada para lá da escuridão da noite. Talvez não haja nada para lá da escuridão da vida. Talvez nem haja vida. Talvez...
Esta areia onde enterro os pés. Esta água que me gela os ossos. Este vento que me arrefece a cara. E no entanto...
No entanto nada.
Esta vontade de sair voando. Esta vontade de correr saltando. Esta vontade de dizer gritando. Esta vontade talvez não seja nada.