Escritos na varanda

Imagino-me a escrever na varanda, ao fim da tarde, com o Sol a por-se no horizonte e uma bebida gelada ao lado. Como eu nem sequer tenho varanda, tudo isto é ilusão.

sábado, 16 de outubro de 2010

Julgamentos

Tanto tempo perdido em julgamentos
Sobre o bem e o mal da nossa vida.
Coisas em que gastamos os momentos
Da vida que devia ser vivida.
E por fim que fazer aos pensamentos
Que sobram dessa razão esquecida?
Não valem mais que mera opinião
De quem trocou razão por emoção.

A criança

A criança não tem culpa, de ter esta mãe que tem
A criança não tem culpa, do passado, que não vem
A criança não tem culpa, de esperar, só, por ninguém
A criança não tem culpa, do vazio que a entretém.

A criança não tem culpa, de estar aqui e agora
A criança não tem culpa, de ver o mundo lá fora
A criança não tem culpa, que o relógio vá embora
A criança não tem culpa, de esperar sem ver a hora.

A criança não tem culpa, e depois o que é que interessa?
Mesmo sem culpa a criança, a alegria está bem expressa
Embora por ser criança, isso às vezes desapareça
Quando se faz da criança, um adulto bem depressa.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Atletismo em Peniche

Neste tempo a varanda não servia para escrever, era mais para colocar as sapatilhas a secar.

Peniche, 198?, eu e o camarada António Preto