Escritos na varanda

Imagino-me a escrever na varanda, ao fim da tarde, com o Sol a por-se no horizonte e uma bebida gelada ao lado. Como eu nem sequer tenho varanda, tudo isto é ilusão.

terça-feira, 30 de junho de 2015

A idade do metal


Na idade do metal, o substracto ainda é de pedra.

domingo, 28 de junho de 2015

Os caminhos da simplicidade (6)


Picos!
E se, a exemplo de muitas espécies animais e vegetais, as pessoas também tivessem picos?
Como auto-defesa.
Era tão simples não sermos magoados.

sábado, 27 de junho de 2015

Álea


Alea jacta est disse o outro, o do nariz em forma de bico de papagaio.
E eis que duas áleas de árvores formam uma bela alameda.

sexta-feira, 26 de junho de 2015

quinta-feira, 25 de junho de 2015

quarta-feira, 24 de junho de 2015

Filosofia de bolso


Vencido mas não convencido, é o lema de hoje.
Umas vezes ganha-se, outras perde-se. Não se pode ganhar sempre. Amanhã há mais.
(Amanhã é sempre longe demais, diziam os Rádio Macau).

terça-feira, 23 de junho de 2015

Credifone


Credifones existiam aos milhares. Havia até quem os coleccionasse.
Hoje em dia já não há credi nem fones.

segunda-feira, 22 de junho de 2015

Escrito na varanda


Da varanda vejo a Lua
E o que há em volta dela.
Vejo Vénus mais ao fundo
A olhar pra este mundo,
Reflectido na janela,
Do outro lado da rua.

sábado, 20 de junho de 2015

O passeio pelo parque


A música é portuguesa, é boa e é grátis. Ainda assim, alheios a tudo isso, há quem se passeie pelo parque indiferente a tudo o que se passa à volta.

quinta-feira, 18 de junho de 2015

Uma lenda de encantar


Reza a lenda que quem atravessar a ponte, passa para o outro lado da ribeira.


segunda-feira, 15 de junho de 2015

o silêncio é um festival


Grande, grande, é o silêncio que se abate sobre a distancia, por mais próxima que esteja.
Permite ver o que de outra forma não seria visto, ouvir o que não seria ouvido, perceber o que não seria percebido.
Há quem faça do silêncio uma festa.

domingo, 14 de junho de 2015

Ruinas


É sobre o que restar, se restar alguma coisa, que será construído o futuro.

sábado, 13 de junho de 2015

A colmeia


Abaixo os pesticidas, hic, que matam as abelhas.
Por causa da falta de abelhas, hic, não há nectar, hic, a colmeia tá seca.
Hic

sexta-feira, 12 de junho de 2015

Os finalistas


E pronto. Assim se perde um dia inteiro. Das dez da manhã às oito e meia da noite mais um dia de merda com o empecilho atrás de mim sem poder fazer o que quero. Tenho que pensar seriamente em emigrar.
A culpa desta vez foi da festa de encerramento do ano lectivo. E os finalistas foram os últimos a abandonar o palco. 
A qualidade das fotografias está directamente ligada à minha vontade de ali estar: uma merda.
A lente não foca, o sol estáva de frente, os putos não param quietos, o barulho não deixava ouvir o "pi" da máquina.
Tenho que comprar uma lente. Mais uma despesa.









quinta-feira, 11 de junho de 2015

Base, fuste ou capitel


Eles não sabem que o sonho
É tela, é cor, é pincel
Base, fuste ou capitel
Arco em ogiva, vitral,
Pináculo de catedral,
Contraponto, sinfonia,
Máscara grega, magia,
Que é retorta de alquimista


António Gedeão (Pedra Filosofal)

quarta-feira, 10 de junho de 2015

Chuva


Nem sempre se pode acertar, e hoje foi claramente um dia de falhar. Não deu para fazer quase nada por causa do empecilho. À tarde ainda fui até à praia mas foi mais uma perda de tempo e gasto de gasolina, porque o tempo não estava para praia.
A única coisa que se aproveitou foi a chuva, porque assim amanhã não preciso de regar a horta.

terça-feira, 9 de junho de 2015

O vírus


E de repente (quase) toda a gente reclama do vírus do facebook.
Ah, porque não sei o quê...
O que o vírus faz é apenas partilhar coisas de que até os vírus gostam.
Estes, como o da imagem, é que são perigosos, eu é que devia reclamar dos vírus.

segunda-feira, 8 de junho de 2015

domingo, 7 de junho de 2015

A berma


Ainda me lembro do tempo em que ali parávamos o carro. Semana após semana, era ali que estacionávamos nas manhãs dos domingos de verão.
Um dia, isso deixou de ser possível. Alterou-se a rotina, e por arrastamento muitas outras se alteraram também, até a rotina de estarmos juntos.

sábado, 6 de junho de 2015

Os caminhos da simplicidade (5)


Comer é uma necessidade fisiológica, é como ir à casa de banho.
Ninguém passa horas na casa de banho, mas há quem passe horas e horas sentado a uma mesa a comer alarvemente.
O desperdício não é apenas pelo que de desnecessário se come, é principalmente pelo que se estraga.
Devia ser criminalizado o desperdício de comida.
É tão simples fazê-la chegar para todos.

sexta-feira, 5 de junho de 2015

quinta-feira, 4 de junho de 2015

quarta-feira, 3 de junho de 2015

Rua da saudade


Era ali que te esperava
Todos os dias
Era ali que me sentava
E tu não vinhas
Era ali meu amor
Naquela esquina
Que eu via passar
A multidão
Vinham todos a passo
Pela rua
Vinham todos meu amor
Só tu não vinhas.

segunda-feira, 1 de junho de 2015

Dia Internacional da Criança


Há os que gostam de brincar aos pobrezinhos e há aqueles que gostam de brincar às criancinhas.
Eu e a criança que há em mim.
Até que a morte nos separe.


The Toy

Once upon a time, I was a little boy
I used to play a lot with a little toy
Now the years are gone
And I, and I have grown
But my memory
Still keeps that fantasy.

Little toy of mine, will you came to me?
Play with me again, it’s me can’t you see?
I have grown I know
But you’re the only one I love so.

Little toy of mine, it’s time
Of being what we’ve been for years, again
It’s time of trying to stop all the tears
‘Cause there’s no reason to cry
Now we are free, you and I
And nothing will ever tear us apart.

Once upon a time I dreamed I would be rich
I thought it’ll be the same as turning on a switch
Now I realize richness is you my toy
So I began to play as if I were a boy.



Crianças de todo o mundo, unam-se e brinquem!
Neste mundo de guerras, brincar é a melhor guerra que podem fazer àqueles que vos querem tirar a comida da boca, tirar ao sorriso dos lábios.
Neste mundo de guerras, brincar é a melhor guerra que podem fazer àqueles que vos querem reduzir a números, que vos querem transformar em peças da máquina de produzir riqueza para os outros. 
Brinquem!
Brinquem e se possível brinquem todos os dias e não apenas naqueles dias marcados pelas conveniências sociais.