Escritos na varanda
Imagino-me a escrever na varanda, ao fim da tarde, com o Sol a por-se no horizonte e uma bebida gelada ao lado. Como eu nem sequer tenho varanda, tudo isto é ilusão.
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terça-feira, 5 de janeiro de 2016
A entrada
Embora um bocado receoso, transpus a entrada. O que ia encontrar era novo para mim.
Olhei em frente: degraus. Sabe-se lá onde conduziriam.
Olhei para trás: a sombra dela não me saia do pensamento.
Fechei os olhos, respirei fundo e dei o primeiro passo.
quinta-feira, 16 de julho de 2015
Degraus
Uns degraus mais acima e está-se noutro patamar. Um recanto esquecido e escondido, perdido nas memórias de um tempo que teima em passar, gravado nas pedras que resistem ainda e sempre aos invasores, como se fossem as guardiãs de segredos ainda por desvendar.
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