Escritos na varanda

Imagino-me a escrever na varanda, ao fim da tarde, com o Sol a por-se no horizonte e uma bebida gelada ao lado. Como eu nem sequer tenho varanda, tudo isto é ilusão.
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sábado, 19 de março de 2016

O formigueiro


Neste formigueiro vivem milhares de formigas. E tal como as formigas de seis patas, estas formigas de duas patas também comunicam pelas antenas. As antenas dos telemóveis.


quinta-feira, 25 de setembro de 2014

O dia em que mudou de rumo


“Mudem de rumo, mudem de rumo
Já lá vem outro carreiro” (a) gritaram às formigas.
E as formigas mudaram de rumo. Porque vinha lá outro carreiro.

No seu caso, não havia nenhum outro carreiro. Apesar disso, ou talvez mesmo por causa disso, resolveu mudar de rumo. Estava farto daquele rumo que não levava a lado nenhum.
A partir de agora o rumo, se quisesse, é que teria de o seguir a ele.

   (a) Da canção “A formiga no carreiro” de José Afonso