Escritos na varanda
Imagino-me a escrever na varanda, ao fim da tarde, com o Sol a por-se no horizonte e uma bebida gelada ao lado. Como eu nem sequer tenho varanda, tudo isto é ilusão.
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segunda-feira, 10 de agosto de 2015
quinta-feira, 2 de julho de 2015
Alternativa
sábado, 14 de março de 2015
A mosca
Bzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz
Bzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz
Bzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz
Bzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz
- Que estás a fazer
- A escrever.
- Sobre o quê?
- Sobre moscas.
- E é só isso? Bzzzz?
- Enquanto a mosca voar é.
- Hã?
- Sim, quando a mosca pousar deixa de fazer
Bzz e faz Tchoc!
- Tás maluco? Olha lá, se não tens nada
para escrever porque é que não escreves a dizer isso mesmo? Ou então pura e
simplesmente não escreves nada.
- Mas eu tenho sobre o que escrever. Uma
mosca é um assunto tão sério como outro qualquer. Conheces aquela quadra do
António Aleixo que é assim:
Uma mosca sem valor
Pousa com a mesma alegria
Na careca dum doutor
Como em qualquer porcaria.
- Não compares o António Aleixo com a
porcaria do teu escrito.
- Aha, tás a chegar lá, vês? Apesar de
burro, de vez em quando tens umas ideias boas. É isso mesmo, porcaria. Há pessoas
que são uma autêntica porcaria, mas que têm outras à volta atraídas como moscas.
E é sobre essas moscas propriamente ditas que eu quero escrever, sobre a
porcaria fica para outra altura.
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