Escritos na varanda

Imagino-me a escrever na varanda, ao fim da tarde, com o Sol a por-se no horizonte e uma bebida gelada ao lado. Como eu nem sequer tenho varanda, tudo isto é ilusão.
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sexta-feira, 16 de setembro de 2016

A viagem


A mala era de cartão, mas a vontade era de ferro. E nem as condições adversas impediram que preparasse a partida. Porque era preciso partir. Estavam a acontecer factos demasiado estranhos para poderem ser ignorados.
Em primeiro lugar havia a questão das ligações. Não tinha ligação a nada. As que houve no passado desligaram-se. Depois havia as presenças que não passavam de ausências mal disfarçadas. Já para não falar do modo errante de vida onde nada batia certo.
A única coisa que havia ali a fazer era comprar um bilhete de ida. O destino pouco importava. A viagem sim é que era importante.

sábado, 6 de fevereiro de 2016

A outra margem


Comprámos os bilhetes, saimos, e sentámo-nos junto ao cais. Ainda faltava algum tempo para o barco partir. Durante os vários minutos que ali estivemos a contemplar a outra margem nenhum de nós disse nada. Não era preciso, iamos para o mesmo sítio.

sábado, 26 de dezembro de 2015

Infinitamente sem destino


A carruagem da vida está vazia por enquanto. Em breve vai encher e seguir viagem.
Quem entra? Quem sai? Quem se senta ao lado? Quem segue até ao fim?