De repente o silêncio entrou em cena
De improviso, não estava no programa.
Pouco importa, já nada vale a pena
A seguir à tragédia vem o drama.
De repente o silêncio abriu a boca.
Em silêncio falou, não disse nada.
Não se sabe se é a voz que é pouca
Se as frases fugiram em debandada.
Num canto jaz um monte de palavras
Sem uso, sem qualquer utilidade,
Ao fim de tanto tempo nunca usadas.
Agora estão fora de validade,
Nem merecem já ser pronunciadas.
Não há nada a dizer com esta idade.
Mem Martins, 15/Julho 2013
Este post vai estar em actualização durante os próximos dias.
Silêncio o caraças, a mim ninguém me cala. Há muito mais para dizer, só que agora não me lembro o quê.
Bom, quer dizer, muito talvez não, mais umas coisinhas. Ou nada...
Escritos na varanda
Imagino-me a escrever na varanda, ao fim da tarde, com o Sol a por-se no horizonte e uma bebida gelada ao lado. Como eu nem sequer tenho varanda, tudo isto é ilusão.
segunda-feira, 15 de julho de 2013
sábado, 6 de julho de 2013
Para Elisa - Beethoven
Estou decepcionado com o resultado final.
Vou ter que repetir muitas mais vezes até estar minimamente aceitável.
Além das dificuldades técnicas, contém três erros grosseiros. No entanto para conseguir estes três minutos gravei quase duas horas, já não estava com paciência para mais tentativas.
Vou ter de gravar novamente daqui a alguns meses :-(
Vou ter que repetir muitas mais vezes até estar minimamente aceitável.
Além das dificuldades técnicas, contém três erros grosseiros. No entanto para conseguir estes três minutos gravei quase duas horas, já não estava com paciência para mais tentativas.
Vou ter de gravar novamente daqui a alguns meses :-(
quarta-feira, 3 de julho de 2013
A Máscara
Fazem de
cada passo uma incerteza.
Porém, uma
invenção sem precedentes
Fez-me
encarar a vida com firmeza.
Talvez aqui
escondido não me vejam,
Pensava eu
olhando à minha volta.
Talvez assim
tapado não percebam
O quanto o
meu medo ainda anda à solta.
E por breves
instantes a ilusão
Tomou conta
de mim e acreditei
Que a
coragem de novo emergiu.
Já me via
actor, e com razão
Pensava na
carreira que sonhei.
Mas, oh que
pena, a máscara caiu.
Mem Martins,
02 Julho 2013
Um agradecimento a todos os colegas do Grupo de Teatro do Grupo Desportivo Santander Totta, por me aturarem.
sábado, 13 de abril de 2013
Belenenses campeão
Para que a memória futura não se apague, o dia 13 de Abril de 2013 fica marcado como o dia em que o Belenenses garantiu matematicamente, a sete jornadas do fim, o título de Campeão da Liga de Honra.
Mais fotos na página WebPicasa
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terça-feira, 5 de fevereiro de 2013
Expatriado
Sou um expatriado da minha própria cidade. Ou melhor, um auto expatriado. Eles até me querem lá. A 4,30€ cada ida (e volta), eles querem que eu vá lá muitas vezes, eu é que não lhes faço a vontade. Sem contar com 1,40€ por cada viagem de metro, se tiver que me deslocar dentro da cidade.
Como diria um amigo já falecido, estes valores parecem o trespasse do estabelecimento, mas não, são apenas os preços de bilhetes de transportes.
Na minha ignorância ia a acrescentar “públicos”, mas é claro que é uma grande mentira, estes preços não têm nada de públicos, servem apenas para alimentar muita ganância privada. Preços de transportes verdadeiramente públicos são os praticados em Tallinn (se não sabem e querem saber, procurem na net, não posso contar tudo).
Cada ida tem de ser bem planeada de forma a maximizar o desempenho, minimizando os custos operacionais. Estivesse eu dentro de um fato e de uma gravata, pareceria um ministro a falar diante das câmaras de televisão e isto que escrevi seria uma verdade inquestionável, assim em calças de ganga e com a fralda da camisa de fora ninguém me leva a sério.
Tinha vários assuntos para tratar em Lisboa, todos eles adiáveis, nada de muito importante. Aproveitando o convite para a inauguração de uma exposição de fotografia, resolvi pôr-me a caminho a seguir ao almoço por forma a tentar fazer tudo o que tinha para fazer.
Como já devem ter percebido, esta conversa toda serve para dizer que fui a uma exposição de fotografia. Pois é verdade, chegámos à parte importante da história. Através de um amigo comum, recebi um convite para a inauguração da exposição “Máscaras de Veneza”, de Luis Ascenso.
Surpreendeu-me a qualidade das fotos, a riqueza de pormenores, a imensa variedade de cores e tons, e acima de tudo, o enquadramento histórico, apreendido na explicação dada pelo autor, o qual desconhecia por completo.
O mínimo que posso fazer é recomendar a visita a quem gostar de fotografia. Está exposta na loja Colorfoto na Av. da Igreja, nº 39 em Lisboa, de 4 a 28 de Fevereiro de 2013.
Ao autor apresento as minhas felicitações e votos de sucesso neste e em futuros eventos.
Dito isto, resta-me apanhar o metro e o comboio de regresso a casa, que os gestores, os administradores, os presidentes, os vice-presidentes, os presidentes não executivos, os vogais, os secretários, os sub-secretários, os assessores, os adjuntos, os assessores-adjuntos, os adjuntos de assessores, precisam de Sobre-viver, coitados (de nós).
Como diria um amigo já falecido, estes valores parecem o trespasse do estabelecimento, mas não, são apenas os preços de bilhetes de transportes.
Na minha ignorância ia a acrescentar “públicos”, mas é claro que é uma grande mentira, estes preços não têm nada de públicos, servem apenas para alimentar muita ganância privada. Preços de transportes verdadeiramente públicos são os praticados em Tallinn (se não sabem e querem saber, procurem na net, não posso contar tudo).
Cada ida tem de ser bem planeada de forma a maximizar o desempenho, minimizando os custos operacionais. Estivesse eu dentro de um fato e de uma gravata, pareceria um ministro a falar diante das câmaras de televisão e isto que escrevi seria uma verdade inquestionável, assim em calças de ganga e com a fralda da camisa de fora ninguém me leva a sério.
Tinha vários assuntos para tratar em Lisboa, todos eles adiáveis, nada de muito importante. Aproveitando o convite para a inauguração de uma exposição de fotografia, resolvi pôr-me a caminho a seguir ao almoço por forma a tentar fazer tudo o que tinha para fazer.
Como já devem ter percebido, esta conversa toda serve para dizer que fui a uma exposição de fotografia. Pois é verdade, chegámos à parte importante da história. Através de um amigo comum, recebi um convite para a inauguração da exposição “Máscaras de Veneza”, de Luis Ascenso.
Surpreendeu-me a qualidade das fotos, a riqueza de pormenores, a imensa variedade de cores e tons, e acima de tudo, o enquadramento histórico, apreendido na explicação dada pelo autor, o qual desconhecia por completo.
O mínimo que posso fazer é recomendar a visita a quem gostar de fotografia. Está exposta na loja Colorfoto na Av. da Igreja, nº 39 em Lisboa, de 4 a 28 de Fevereiro de 2013.
Ao autor apresento as minhas felicitações e votos de sucesso neste e em futuros eventos.
Dito isto, resta-me apanhar o metro e o comboio de regresso a casa, que os gestores, os administradores, os presidentes, os vice-presidentes, os presidentes não executivos, os vogais, os secretários, os sub-secretários, os assessores, os adjuntos, os assessores-adjuntos, os adjuntos de assessores, precisam de Sobre-viver, coitados (de nós).
sábado, 19 de janeiro de 2013
O Faz-de-conta segue dentro de momentos
Então, é só isto?
Quer dizer, estas confissões e as reacções subsequentes?
Lance era um ídolo intocável (por admiração, subserviência ou cobardia?) e agora todos lhe caem em cima, desde desportistas de todos os quadrantes (colegas portanto) até dirigentes de toda espécie, ligados ou não ao desporto.
Não há mais telhados de vidro? Todos podem criticar à vontade?
Portantos, o Lance era muita bom na batota, fez tudo direitinho e nunca foi apanhado, os laboratórios e entidades anti-dopagem, apesar de toda a sua "competência" nunca detectaram nada.
Os laboratórios e entidades anti-dopagem são bons mas é a apanhar bielorussos que se doparam há oito anos atrás.
Desportistas e adeptos de todo o mundo, podeis dormir descansados, foi apanhado o batoteiro, a verdade desportiva está assegurada.
O Faz-de-conta segue dentro de momentos.
Lance Armstrong perdeu.
E quem ganhou?
O desporto não foi de certeza...
sexta-feira, 11 de janeiro de 2013
A Janela
Que janela é esta na qual eu vejo
Como se fosse um espelho em frente a
mim,
Gente normal, que sem pudor ou pejo,
Partilha ideais só porque sim.
Que janela é esta, em que um só
beijo
Se divide em milhares e mesmo assim
Instala em cada face um trejeito
Igual a sorriso de querubim.
Em frente a esta janela é que eu me
dispo
Em frente ao Sol, à Lua, ao vento, ao
mar.
Para lá das vidraças sempre abertas
Companheiros de consc'encias despertas
Abraçam-me dispostos a lutar.
E junto com os demais os punhos crispo.
Mem Martins, 04-01-2013
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