Escritos na varanda
Imagino-me a escrever na varanda, ao fim da tarde, com o Sol a por-se no horizonte e uma bebida gelada ao lado. Como eu nem sequer tenho varanda, tudo isto é ilusão.
domingo, 26 de agosto de 2018
O roedor de tomates
Detesto tomates. É coisa que eu não como nunca. Sopas e saladas não me passam pela goela, e mesmo em arroz ou guisados, os bocados de tomate que encontro vão para a beira do prato.
E no entanto cultivo-os. Em primeiro lugar porque é fácil, em quatro ou cinco pés de tomate às vezes há um que não cresce, mas de uma forma geral pegam sempre.
Depois porque dá-me satisfação vê-los crescer, para compensar muitas outras coisas que planto e não dão nada.
Quando estão prontos apanho-os e dou-os à família.
A semana passada apanhei 1,92 kg de tomates, junto com uma courgete, a última deste ano.
Hoje fui apanhar mais alguns e no meio dos poucos maduros que havia, estavam dois meio comidos.
Nunca me tinha acontecido.
Quem é que me anda a roer os tomates?
segunda-feira, 20 de agosto de 2018
A indomável vontade
Que ironia, Agora que tenho uma varanda e até uma cadeira para me sentar nela, é que não me apetece escrever.
Resta-me esperar que a vontade volte. Ela anda por aí.
quarta-feira, 15 de agosto de 2018
A minha casinha
Nem só de crocodilos se alimenta uma guitarra durante as férias.
Levei mais coisas para praticar. Uma delas foi "A minha casinha", que tem estado em estudo nestes últimos meses.
Uma das minhas dúvidas existencialistas agrava-se quando toco esta música. Não sei se são os meus dedos que são pequenos demais ou a guitarra que é grande demais.
A música começa com umas notas em anacruse e depois logo no primeiro compasso não há dedo que chegue. E a cena repete-se quatro vezes durante a música toda. Quase que tenho de levantar o polegar da parte de trás do braço, e depois para recolocar no sitio certo é uma chatice.
Já vi anúncios de métodos para aumentar o pénis. Se houvesse disso para aumentar os dedos é que era bom.
Bem, estou a inventar. Tenho de praticar mais é o que é.
terça-feira, 14 de agosto de 2018
Crocodilo Gena
O Crocodilo Gena foi de férias até à Galiza.
Pela primeira vez levei a guitarra comigo durante as férias. Se estivesse sete dias seguidos sem tocar, aquilo que estava mal, pior ficaria. Praticando um bocadinho a coisa mantém-se no nivel "lixo" das agências de notação.
Esta é a variante B do arranjo de Maxim Chigintsev. A versão completa vai demorar uns meses a aprender. Talvez nas próximas férias.
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