Escritos na varanda
Imagino-me a escrever na varanda, ao fim da tarde, com o Sol a por-se no horizonte e uma bebida gelada ao lado. Como eu nem sequer tenho varanda, tudo isto é ilusão.
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quinta-feira, 30 de abril de 2020
segunda-feira, 20 de agosto de 2018
A indomável vontade
Que ironia, Agora que tenho uma varanda e até uma cadeira para me sentar nela, é que não me apetece escrever.
Resta-me esperar que a vontade volte. Ela anda por aí.
sexta-feira, 1 de julho de 2016
Sozinho na varanda
Ainda se lembrava de caber perfeitamente na varanda. Quando era pequeno a varanda era um espaço imenso onde brincava. Quando corria chegava à outra extremidade já cansado.
Agora, ali sentado ao Sol, se esticasse as pernas, os pés saiam para fora do gradeamento. E bem que precisava de as esticar de vez em quando porque a inactividade prolongada provocava-lhe cãimbras.
Numa dessas vezes, e quando já recolhia os pés para dentro, um movimento mais brusco fez com que um dos chinelos lhe caísse do pé. Felizmente não acertou em ninguém, mas acarretou uma cansativa descida à rua para o apanhar e respectiva subida de novo até ao terceiro andar.
Desde essa altura, sempre que ia para a varanda, ia sozinho, os chinelos ficavam em casa, mesmo que as meias estivessem rotas.
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016
segunda-feira, 22 de junho de 2015
Escrito na varanda
Da varanda vejo a Lua
E o que há em volta dela.
Vejo Vénus mais ao fundo
A olhar pra este mundo,
Reflectido na janela,
Do outro lado da rua.
domingo, 28 de dezembro de 2014
Dez mil
Chegado aqui hoje (ontem não fui à varanda) eis que deparo com o contador de visitantes acima dos dez mil.
Muito obrigado a todos os que visitaram este espaço.
Espero que continuem a vir até cá. A única coisa que posso prometer para o futuro é que mesmo quando me sair o euromilhões, (e espero que saia pois tenho muito onde gastar o dinheiro) não será nunca para transformar a varanda numa marquise pirosa.
Há-se ser sempre um espaço arejado, sobretudo de ideias.
terça-feira, 30 de outubro de 2012
Simplicidade
A complexidade que eu encontrei, só porque estava em busca da simplicidade.
Não encontrei o que queria e o que encontrei é complexo de mais para mim.
De uma forma simplista, talvez devesse ter estado quieto.
Mas...
Isto a propósito de quê? Já nem sei.
Lembro-me vagamente de andar pela internet à procura de alguma coisa simples. Se não me recordo é porque verdadeiramente não me está a fazer falta neste momento, portanto o mais simples é não me preocupar muito com isso.
Hoje estive na varanda a fazer de carpinteiro. Foi aí que me apercebi que tenho varanda, apesar de não ser minha, o que em todo o caso contraria o descritivo do título deste blog. E, mais grave ainda, reparei que já tenho varanda há um ano e meio e durante este tempo todo nunca me sentei nela, nunca escrevi nela, nunca bebi uma cerveja gelada nela, nunca vi o por do Sol nela, a única coisa que fiz nela foi um simples (valha-me isso) móvel de casa de banho. Tão simples que espero não me caia em cima se eu alguma vez irritado bater a porta com força.
Confesso que me irrita e me desagrada a proximidade da rua, passa um e diz bom dia, passa outro e diz boa tarde, vem mais outro e dá dois dedos de conversa que se extende por mais de meia hora, há um que quer entrar, há outro que me quer levar para sair....
Era tão simples se eu me abstraisse dessas complexidades do mundo e simplesmente usufruisse da (minha) varanda. Bem, agora é difícil porque o tempo está de inverno, mas espero ainda ir a tempo de remediar esta minha falha.
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