Escritos na varanda
Imagino-me a escrever na varanda, ao fim da tarde, com o Sol a por-se no horizonte e uma bebida gelada ao lado. Como eu nem sequer tenho varanda, tudo isto é ilusão.
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sábado, 20 de agosto de 2016
sábado, 6 de agosto de 2016
Arco de pedra
Quis mostrar-te a minha força e descobriste a minha fraqueza.
Depois, bem depois não quis mostrar mais nada, mas tu continuaste a descobrir coisas, até que tive que me esconder de ti.
Talvez fosse isso mesmo que querias, que eu me escondesse. Para não me encontrares nunca mais.
Não sei porquê, mas passado tanto tempo, aqui debaixo destas pedras que emergem do ventre da terra, continuo a pensar em ti.
Tudo teria sido diferente se eu não me tivesse interessado por ti.
Agora, este arco do triunfo sob o qual me sento, representa a minha derrota.
segunda-feira, 18 de maio de 2015
Uma marca de sapato na areia
domingo, 17 de maio de 2015
Os caminhos da simplicidade (3)
Tantas marcas pela areia. Não são pegadas a maioria delas porque não são feitas por pés, são feitas por sapatos.
E era tão simples fazê-las com os pés descalços.
sábado, 16 de maio de 2015
Sereia
Alheio ao que me rodeava, ouço chamar mas
não ligo, não é para mim, não deve ser para mim. O mar, as rochas, a falta de
luz, a falta de nuvens, a neblina, concentravam a minha atenção e a minha
irritação. As fotos estavam a ficar uma porcaria
O chamamento continuava e agora mais perto.
Voltei-me e…
Aqueles olhos! Vai ser impossível esquecer
aqueles olhos. De repente deixei de ver o mar, as rochas, a neblina, para
passar a ver só aqueles olhos que falavam comigo.
A pergunta era idiota, mas embasbacado que
estava nem a percebi e tive que pedir para repetir. Tenho a noção de que a
minha resposta também não deve ter sido melhor.
Agradeceu e continuou o seu caminho, sem me
dar tempo de fazer um comentário sobre os seus olhos. Aliás, mesmo que tivesse
tempo duvido que o conseguisse fazer.
Fiquei a vê-la afastar-se. Confesso que não
tirei os olhos do seu rabo até ela desaparecer, mas apenas para me certificar
que não era de peixe.
Não era, e se dúvidas houvesse, as pegadas
que deixou provavam que não era nenhuma sereia.
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