Escritos na varanda

Imagino-me a escrever na varanda, ao fim da tarde, com o Sol a por-se no horizonte e uma bebida gelada ao lado. Como eu nem sequer tenho varanda, tudo isto é ilusão.
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sexta-feira, 1 de abril de 2016

A verdade em dia de mentiras


Quando te digo que gosto de ti estou não só a dizer a verdade como inclusivamente a mentir-te. Porque aquilo que eu digo e aquilo que tu entendes são coisas opostas e coexistentes ao mesmo tempo, com tanto de verdade como de mentira.
Quando me respondes estás verdadeiramente a contar-me a tua mentira, na qual esperas que eu acredite.
E eu acredito, porque desconfio que não há outra.
No silêncio das palavras nunca ditas ecoam os pensamentos. Os pensamentos fazem muito barulho, sabes? Daquele barulho que não se ouve. E é no vazio das respostas que não recebemos que ganhamos ânimo para seguir em frente.
Porque a vida muda mais rápido que a velocidade do som, e no futuro, lá bem adiante, chegarão as respostas à perguntas que ainda não fizemos.


sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

Faz de conta


Faz de conta que é verdade
Tudo o que parece ser
Faz até da falsidade
Um enorme parecer.



domingo, 2 de agosto de 2015

As tábuas da verdade


É triste, mas estas são as tábuas da verdade.
Estas tábuas, são a única verdade que encontrei durante o dia de hoje.
O resto, tudo o resto, é mentira, é falso, é um tremendo faz de conta, um jogo de aparências colectivo. Ninguém ganha, mas todos julgam que não perdem.


segunda-feira, 21 de julho de 2014

A encruzilhada


De repente era como se em frente não existisse nada. Havia que virar à esquerda ou à direita.
Sempre ouvira dizer que “em frente é que é o caminho”, mas agora essa frase tida como uma verdade absoluta, tornara-se impossível de realizar.
Como se houvesse verdades absolutas.