O Metro do Porto expandiu a sua rede, com a abertura da linha F. Se cada vez que acrescentam mais meia dúzia de metros de carril atribuem uma letra do abecedário, qualquer dia não há letras que cheguem.
Do meu ponto de vista, os transportes públicos são inquestionáveis, e subscrevo totalmente tudo o que sejam políticas para os dinamizar e melhorar, DESDE que sirvam para melhorar a qualidade de vida das pessoas que os utilizam, e não para promover vaidades inauguracionistas e dar dinheiro a ganhar a empreiteiros, sub-empreiteiros, sub-sub-empreiteiros, etc.
Nos últimos anos tem-se assistido a um ataque cerrado aos diversos meios de transporte, tudo em nome do lucro. Tal ataque vai desde a redução de horários e supressão de carreiras, até ao aniquilamento completo de ramais ferroviários inteiros.
Dão-se ao trabalho de apresentar estatísticas com o número de utentes para justificar o que considero injustificável.
Porém, agora ocorreu uma situação inversa. Abriu uma estação de metro que, pela sua localização, poucos ou quase nenhuns utilizadores terá.
A linha F tem uma estação chamada Nau Vitória, que fica precisamente ao fundo da Rua da Nau Vitória.
A rua da Nau Vitória até começa numa zona da cidade com bastante movimento. Recentemente até tem mais do que o normal porque numa das suas esquinas fica uma loja da ptui, Via Verde. Depois começa a descer, descer, descer, descer, os prédios e o movimento vão diminuindo, continua a descer, descer e quando chega ao meio de nada, zás, temos a estação do metro.
Não se trata de um simples apeadeiro, como as estações que estão imediatamente antes e depois, é uma estação desnivelada, com dois pisos, elevadores, escadas rolantes, muito cimento. O cimento, como toda a gente sabe, é o melhor amigo do empreiteiro. É feito com água, e tudo o que leva água é óptimo para o negócio.
Ou seja, foi uma obra de muitos milhares com uma rentabilidade se é que se pode chamar assim, diminuta, porque os passageiros ao poucos.
Os títulos de transporte têm de ser validados electronicamente, portanto a empresa sabe com exactidão quantos utilizadores tem a estação. E esta tem muito poucos.
Gostava que a empresa tivesse a coragem de divulgar os números para que se veja que são inferiores a muitos que em ocasiões anteriores serviram de pretexto para alguns encerramentos.
As imagens anexas ajudam a compreender a localização e a imaginar o movimento. Os arruamentos envolventes são também novos, porque ali anteriormente não havia mesmo NADA.
Do meu ponto de vista, os transportes públicos são inquestionáveis, e subscrevo totalmente tudo o que sejam políticas para os dinamizar e melhorar, DESDE que sirvam para melhorar a qualidade de vida das pessoas que os utilizam, e não para promover vaidades inauguracionistas e dar dinheiro a ganhar a empreiteiros, sub-empreiteiros, sub-sub-empreiteiros, etc.
Nos últimos anos tem-se assistido a um ataque cerrado aos diversos meios de transporte, tudo em nome do lucro. Tal ataque vai desde a redução de horários e supressão de carreiras, até ao aniquilamento completo de ramais ferroviários inteiros.
Dão-se ao trabalho de apresentar estatísticas com o número de utentes para justificar o que considero injustificável.
Porém, agora ocorreu uma situação inversa. Abriu uma estação de metro que, pela sua localização, poucos ou quase nenhuns utilizadores terá.
A linha F tem uma estação chamada Nau Vitória, que fica precisamente ao fundo da Rua da Nau Vitória.
A rua da Nau Vitória até começa numa zona da cidade com bastante movimento. Recentemente até tem mais do que o normal porque numa das suas esquinas fica uma loja da ptui, Via Verde. Depois começa a descer, descer, descer, descer, os prédios e o movimento vão diminuindo, continua a descer, descer e quando chega ao meio de nada, zás, temos a estação do metro.
Não se trata de um simples apeadeiro, como as estações que estão imediatamente antes e depois, é uma estação desnivelada, com dois pisos, elevadores, escadas rolantes, muito cimento. O cimento, como toda a gente sabe, é o melhor amigo do empreiteiro. É feito com água, e tudo o que leva água é óptimo para o negócio.
Ou seja, foi uma obra de muitos milhares com uma rentabilidade se é que se pode chamar assim, diminuta, porque os passageiros ao poucos.
Os títulos de transporte têm de ser validados electronicamente, portanto a empresa sabe com exactidão quantos utilizadores tem a estação. E esta tem muito poucos.
Gostava que a empresa tivesse a coragem de divulgar os números para que se veja que são inferiores a muitos que em ocasiões anteriores serviram de pretexto para alguns encerramentos.
As imagens anexas ajudam a compreender a localização e a imaginar o movimento. Os arruamentos envolventes são também novos, porque ali anteriormente não havia mesmo NADA.