Escritos na varanda
Imagino-me a escrever na varanda, ao fim da tarde, com o Sol a por-se no horizonte e uma bebida gelada ao lado. Como eu nem sequer tenho varanda, tudo isto é ilusão.
sábado, 22 de dezembro de 2012
Mundo novo, sistema operativo novo.
Depois do fim do mundo velho, temos um mundo novo à nossa frente, dependendo do lado para onde estivermos voltados. E nada melhor do que um sistema operativo também novo.
O problema é que o computador é velho :-(
Este é o meu segundo post em Linux (o primeiro foi uma experiência sem continuidade há alguns meses atrás no Facebook) e estou a ficar um bocado decepcionado com isto, espero mudar de opinião com o decorrer do tempo.
domingo, 2 de dezembro de 2012
Foi colocado hoje online o capítulo 8 da história "Madalena dos olhos cor de algas".
Não deixem de ler no link que segue abaixo.
http://contospartilhados.blogspot.pt/2012/12/madalena-dos-olhos-cor-de-algas.html
Não deixem de ler no link que segue abaixo.
http://contospartilhados.blogspot.pt/2012/12/madalena-dos-olhos-cor-de-algas.html
quinta-feira, 1 de novembro de 2012
Fábula da bruxa e da abóbora
Vêm bruxas a voar
Do outro lado do mar
Com chapéus e roupas pretas
Nos vêm impingir tretas.
Nova espécie de cultura
Do lucro que mais factura.
"Vamos vender-lhes abóboras
O povo já está de cócoras
E aceita tudo o que vê
Nos jornais e na TV".
Uma invasão cultural
Contagia o pessoal
Ao mesmo tempo que rende
Com tudo aquilo que vende.
Ninguém suspeita de nada
E eles, pela calada
Usurpam as tradições
E demais comemorações.
Um dia virá então
em que com fome e sem pão
Quereis abóbora p'rá sopa
Mas não encontrais na roupa,
Nos bolsos, nem na carteira
Dinheiro, que a roubalheira
Já vos levou o tesouro:
As abóboras valem ouro.
Não tendo como pagar
Para a fome mitigar
Só vos resta ajuda externa
E dependência eterna.
Do outro lado do mar
Com chapéus e roupas pretas
Nos vêm impingir tretas.
Nova espécie de cultura
Do lucro que mais factura.
"Vamos vender-lhes abóboras
O povo já está de cócoras
E aceita tudo o que vê
Nos jornais e na TV".
Uma invasão cultural
Contagia o pessoal
Ao mesmo tempo que rende
Com tudo aquilo que vende.
Ninguém suspeita de nada
E eles, pela calada
Usurpam as tradições
E demais comemorações.
Um dia virá então
em que com fome e sem pão
Quereis abóbora p'rá sopa
Mas não encontrais na roupa,
Nos bolsos, nem na carteira
Dinheiro, que a roubalheira
Já vos levou o tesouro:
As abóboras valem ouro.
Não tendo como pagar
Para a fome mitigar
Só vos resta ajuda externa
E dependência eterna.
Mem Martins, 1/11/2012
terça-feira, 30 de outubro de 2012
Simplicidade
A complexidade que eu encontrei, só porque estava em busca da simplicidade.
Não encontrei o que queria e o que encontrei é complexo de mais para mim.
De uma forma simplista, talvez devesse ter estado quieto.
Mas...
Isto a propósito de quê? Já nem sei.
Lembro-me vagamente de andar pela internet à procura de alguma coisa simples. Se não me recordo é porque verdadeiramente não me está a fazer falta neste momento, portanto o mais simples é não me preocupar muito com isso.
Hoje estive na varanda a fazer de carpinteiro. Foi aí que me apercebi que tenho varanda, apesar de não ser minha, o que em todo o caso contraria o descritivo do título deste blog. E, mais grave ainda, reparei que já tenho varanda há um ano e meio e durante este tempo todo nunca me sentei nela, nunca escrevi nela, nunca bebi uma cerveja gelada nela, nunca vi o por do Sol nela, a única coisa que fiz nela foi um simples (valha-me isso) móvel de casa de banho. Tão simples que espero não me caia em cima se eu alguma vez irritado bater a porta com força.
Confesso que me irrita e me desagrada a proximidade da rua, passa um e diz bom dia, passa outro e diz boa tarde, vem mais outro e dá dois dedos de conversa que se extende por mais de meia hora, há um que quer entrar, há outro que me quer levar para sair....
Era tão simples se eu me abstraisse dessas complexidades do mundo e simplesmente usufruisse da (minha) varanda. Bem, agora é difícil porque o tempo está de inverno, mas espero ainda ir a tempo de remediar esta minha falha.
segunda-feira, 15 de outubro de 2012
Portus Cale - Exposição
Hoje divulgo a exposição "Portus Cale" a ter lugar de 21 de Outubro a 3 de Novembro na Ordem dos Médicos no Porto.
Apareçam, vai valer a pena, tenho a certeza.
Ah, e mandem imagens, estou a 300 km de distância não vou poder comparecer.
quinta-feira, 11 de outubro de 2012
Os segredos de Sobreiro Aparado
Com atraso, mas menos do que no post anterior, aqui fica também o link para a minha parte da história escrita por vários autores, Os segredos de Sobreiro Aparado.
http://contospartilhados.blogspot.pt/2012/07/os-segredos-de-sobreiro-aparado_17.html
http://contospartilhados.blogspot.pt/2012/07/os-segredos-de-sobreiro-aparado_17.html
segunda-feira, 8 de outubro de 2012
O fim da inocência
Embora com algum (muito) atraso aqui fica a ligação para a minha parte da história partilhada a várias mãos e canetas, O fim da Inocência.
http://contospartilhados.blogspot.pt/2012/02/o-fim-da-inocencia-parte-xii.html
http://contospartilhados.blogspot.pt/2012/02/o-fim-da-inocencia-parte-xii.html
sábado, 6 de outubro de 2012
Soneto da Viatura
Adeus ó companheiro de viagem,
Comigo percorreste mil caminhos
Sem destino, às vezes sem paragem,
Quase sempre só nós os dois sozinhos.
Eu sei que não foi culpa da embraiagem.
Foi culpa daqueles parafusinhos
Que regulam da água a passagem:
Fizeram-te ferver em remoinhos.
Com a junta queimada, a salvação
Desfez-se no vapor que te consome.
Não há verba para a reparação.
Antes a pé do que ficar com fome.
Foi-se o carro e foi também o status.
Agora vou dar corda aos sapatos.
Mem Martins, 5/Outubro/2012
(Foto tirada em Junho 2010 algures entre Vidago e Pedras Salgadas)
Comigo percorreste mil caminhos
Sem destino, às vezes sem paragem,
Quase sempre só nós os dois sozinhos.
Eu sei que não foi culpa da embraiagem.
Foi culpa daqueles parafusinhos
Que regulam da água a passagem:
Fizeram-te ferver em remoinhos.
Com a junta queimada, a salvação
Desfez-se no vapor que te consome.
Não há verba para a reparação.
Antes a pé do que ficar com fome.
Foi-se o carro e foi também o status.
Agora vou dar corda aos sapatos.
Mem Martins, 5/Outubro/2012
(Foto tirada em Junho 2010 algures entre Vidago e Pedras Salgadas)
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
Fragâncias de Luz
Mesmo a pequena publicidade que eu possa fazer é merecida, por tudo o que o Luis Reina tem feito para divulgar a cultura.
Estão todos convidados a aparecer no Museu da Electricidade no sábado dia 25 de Fevereiro de 2012, pelas 18 horas.
Estão todos convidados a aparecer no Museu da Electricidade no sábado dia 25 de Fevereiro de 2012, pelas 18 horas.
sábado, 4 de fevereiro de 2012
Acordo, logo espreguiço-me
Estou a pensar escrever sobre "o" acordo ortográfico.
Vou-me debruçar sobre o assunto, e logo se vê o que sai.
Espero não dar muitos erros.
Vou-me debruçar sobre o assunto, e logo se vê o que sai.
Espero não dar muitos erros.
quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012
A Most Peculiar Man
It wasn't on saturday, but he was really a most peculiar man.
quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012
terça-feira, 31 de janeiro de 2012
Fernandinho foi ao vinho
Divertiste-te amigo? Espero que sim.
É tudo o que levas desta vida.
Fizeste o que querias e assim
Que se lixe essa moral mal parida.
É a vida que tu tens, apenas esta.
Não há deus, padre, santo ou diabo
Que venha e estrague a tua festa.
Tenta ser feliz ao fim e ao cabo.
Não deixes que as aves do agoiro
Rodopiem piando em teu redor
Não deixes que poisem no teu coiro.
Levanta-te e anda, sê maior.
segunda-feira, 30 de janeiro de 2012
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