Escritos na varanda

Imagino-me a escrever na varanda, ao fim da tarde, com o Sol a por-se no horizonte e uma bebida gelada ao lado. Como eu nem sequer tenho varanda, tudo isto é ilusão.

domingo, 10 de agosto de 2014

Sonho de uma noite de verão

                       (Foto de capa do Teatro Tapafuros no Facebook)

Ontem foi dia de teatro, não houve post por isso.
Cheguei atrasado. Nada de preocupante, metade do público chegou mais atrasado do que eu, o início do espectáculo chegou também mais atrasado do que eu. O que me chateou mesmo foi que nem tive tempo de tomar um café.
Não fiz reserva; nunca me passou pela cabeça que enchesse. Para minha surpresa, chego à entrada e dizem-me que está esgotado, mas por acaso houve duas desistências…
Com sorte comprei um dos dois bilhetes ainda livres e subi pelas veredas até ao ringue de patinagem.
Segunda surpresa: as cadeiras para o público estavam no próprio ringue. Os actores quando entraram representaram pelas escadarias que servem de bancadas no caso de jogo de hóquei, pelos terrenos circundantes, por cima dos muros, pelas árvores, por trás, pelos lados, pelo meio do público…
Quando cheguei mais de metade das cadeiras estavam ainda vazias; à boa maneira portuguesa foram-se preenchendo nas calmas. Pude depois constatar que estava realmente cheio.
Quanto à peça em si, apenas um pequeno reparo: por diversas vezes os actores estão a falar com música de fundo; embora baixa, é o suficiente para eu não conseguir perceber o que dizem, devido ao facto de ser um espaço aberto e à distância a que estão de nós.
Quanto ao resto, já me habituei à excelente qualidade das representações do Teatro Tapafuros. Gostei especialmente do rei Oberon.
Os meus parabéns aos actores e a todo o pessoal envolvido.
Até à próxima.