Escritos na varanda

Imagino-me a escrever na varanda, ao fim da tarde, com o Sol a por-se no horizonte e uma bebida gelada ao lado. Como eu nem sequer tenho varanda, tudo isto é ilusão.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Decrépito


Dos fracos não reza a história.
Deste forte reza a história que ao longo dos anos conheceu várias utilizações.
Agora não tem nenhuma, está ao abandono.
Um país rico poderia dar-se ao luxo de abandonar equipamentos obsoletos.
Ironia do destino, está num país pobre que não tem dinheiro para o recuperar.
Não é por falta de dinheiro, porque mesmo um país pobre, tem dinheiro aos milhares de milhões.
É mesmo porque não tem dinheiro para o recuperar porque o dinheiro serve para outras coisas, como por exemplo isentar de taxas clubes de futebol ou festivais de rock.
É isso que rende (dinheiro e votos), que aparece na televisão. Qual era a estação de televisão que iria filmar numa terra onde o rio acaba e o mar começa?
Ah, mas é preciso ir buscar dinheiro a algum lado. Agora vão aplicar tarifas nas panelas do cozido nos Açores. Mas não é uma tarifa qualquer. Os empresários da panela pagam menos do que as pessoas particulares.
Que país de merda.