Escritos na varanda

Imagino-me a escrever na varanda, ao fim da tarde, com o Sol a por-se no horizonte e uma bebida gelada ao lado. Como eu nem sequer tenho varanda, tudo isto é ilusão.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Na companhia do vento


Não falta muito para o Sol se pôr. A olho nu está apenas a alguns centímetros da linha do horizonte, o que significa que não aquece praticamente nada. Apesar do céu claro a temperatura está baixa.
A única companhia que ali tenho é a do vento. Tem sempre qualquer coisa para me dizer e normalmente não são notícias agradáveis.
Hoje sopra forte do lado do mar, húmido portanto, o que agrava a sensação de frio. Até as gaivotas desapareceram. Costuma haver sempre gaivotas por ali, mas já aqui estou há mais de uma hora e não vi nem uma.
Espero que não me venham depois dizer que eu não lhes falo. Eu falo... se elas falarem comigo.