Escritos na varanda

Imagino-me a escrever na varanda, ao fim da tarde, com o Sol a por-se no horizonte e uma bebida gelada ao lado. Como eu nem sequer tenho varanda, tudo isto é ilusão.
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quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

Sentinela


Daqui vejo o céu e vejo o mar
Controlo os ventos e as tempestades
Vejo os barcos a ir e a voltar
Pescadores de todas as idades
Na labuta diária a trabalhar.

Aqui eu posso ser o que quiser
Capitão, almirante ou marinheiro
E deixo só passar quem eu disser
Não importa se traga ou não dinheiro
Seja bem vindo apenas quem vier.

segunda-feira, 4 de maio de 2015

Dia de tempestade


Não se nota, mas está a chover. Não muito, mas o suficiente para molhar. Pergunto-me por onde andarão as gaivotas, Tempestade no mar, gaivotas em terra, diz o ditado, Talvez noutra terra, aqui nesta não estão.

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Mau tempo


A noite caía, chuvosa, sobre a vila. Água que se juntava à água do mar, que engrossava as vagas que batiam com estrondo nas rochas. O vento, depois de correr junto à crista das ondas, empurrando-as contra a costa, abria as asas e levantava voo, açoitando então tudo o que encontrava pela frente: casas, árvores e pessoas.
Alguns pescadores, abrigados o mais que podiam da chuva, do vento e do frio, nada mais tinham para fazer que ocupar o tempo com conversa, fumando um cigarro para entreter a fome, e amaldiçoando o tempo que os impedia de chegar ao peixe-pão.


domingo, 23 de março de 2014

Cordas

                                       Ericeira, 6 Dezembro 2011

É preciso desatar o nó!