Escritos na varanda

Imagino-me a escrever na varanda, ao fim da tarde, com o Sol a por-se no horizonte e uma bebida gelada ao lado. Como eu nem sequer tenho varanda, tudo isto é ilusão.
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sábado, 24 de dezembro de 2016

Bye bye centros comerciais


Este foi o ano zero da tolerância zero aos centros comerciais e grandes superfícies.
As palavras milhares de vezes repetidas nos anúncios e publicidade de "compre", "dê", "ofereça", "obtenha", "adquira", não tiveram qualquer efeito.
Não há pachorra para me cruzar com a quantidade de gente que anda às compras como se não houvesse amanhã.
Os presentes limitaram-se a caixas de madeira feitas por mim e postas a secar no telhado para que ficassem prontas a tempo, cheias com produtos alimentares.
O que eu poupei em sacos de plástico.
Adeus consumo supérfluo.



Houve também umas coisas para os miúdos, e adivinhem lá, a tendência de moda este ano era a madeira. Foi igual para todos os tamanhos e idades.
Ah, mas esses têm Facebook, por isso não vou dizer mais por agora. Amanhã coloco aqui uma fotografia.
Feliz Natal para as pessoas de bem.

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

O Natal aproxima-se


Vem aí mais Natal. Está quase a chegar ao porto. Mais umas remadas e ei-lo na doca. Nem é preciso embrulhar, é para consumir já.

quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

O Pai Natal


Há uns anos li uma notícia que me deixou estupefacto e que nunca mais esqueci: uma professora disse aos seus alunos, de nove e dez anos, que o Pai Natal não existe, e foi despedida.


Além da revolta natural por ver a forma absolutamente anormal como os poderes instituídos decidem a vida das pessoas (uma pessoa que diz a verdade é privada do seu emprego, enquanto o bando dos mentirosos ainda se acham no direito de se sentirem ofendidos), a minha maior perplexidade adveio da incompreensão: não percebia como aquilo era possível, não sabia de todo que em pleno século XXI houvesse tanta estupidez.

Muitos anos depois fez-se finalmente luz na minha cabeça. É de facto incomensurável o poder da estupidez. Para este tipo de gente, as pessoas não valem nada, são apenas objectos sem direitos nenhuns, nem o mais básico direito a poder dormir descansado, e a quem se tem que fazer lavagem ao cérebro desde pequeno para perpetuação da espécie.

Sim, depois do que eu vi, não me custa a entender porque a professora foi despedida.


terça-feira, 23 de dezembro de 2014

A música do bosque


A música do bosque é o canto e o esvoaçar dos pássaros que o habitam; o gemer do restolho e das folhas pisadas por algum reptil que se movimenta; é a corrida dos predadores e a fuga desesperada das suas vítimas.

Houve um tempo em que esta música foi abafada por um gigantesco concerto em dó maior para motosserra e trator. Era um tempo em que motosserras, tratores, camiões e homens, muitos homens, se dirigiam às florestas e cortavam pinheiros aos milhões. Não que os pinheiros tivessem feito algo de mal, era apenas para celebrarem uma festa em honra de um deus qualquer.

A estupidez e a ganância pelo lucro não desapareceram, antes pelo contrário, cada vez aumentam mais, mas na era do plástico, pelo menos os pinheiros sem culpa de nada foram deixados em paz.


segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Canção de Natal (Alegrete)


Continuando na música, aqui fica a segunda gravação que fiz ontem. Na véspera a Luisa Vaz Tavares partilhou no Facebook a partitura de uma música de Natal da sua terra e eu resolvi fazer-lhe uma surpresa. Porque a Luisa merece destas surpresas.

domingo, 21 de dezembro de 2014

Boas Festas de Solstício de Inverno


As milenares festas do solstício de Inverno foram roubadas, adulteradas, descaracterizadas e renomeadas pela cultura vigente.
Agora chamam-lhe Natal, e têm como padroeiros o Santo Consumo e a Nossa Senhora do Centro Comercial.

Para quem celebrar o solstício de Inverno, aqui fica um presente e os votos de que este novo ciclo anual vos traga tudo o que desejam.


domingo, 7 de dezembro de 2014

Teatro de Natal



Um fato de vaca artesanal, feito com uma camisola interior, umas ceroulas e uma lata de tinta preta em spray.


O chifres feitos com cartolina e elástico das cuecas.


Tudo a postos para subir ao palco, na sede do Mem Martins Sport Clube.


O pretexto era a festa de Natal do ATL.


O resto foi divertimento.




sábado, 21 de dezembro de 2013

Árvore de Natal

                                                            Mem Martins, 21 Dezembro 2013

A guitarra é de madeira, a madeira vem da árvore, logo isto é uma árvore de Natal.
Em terceiro grau, mas é!