Por cada comboio que parte há sempre outro que chega.
Escritos na varanda
Imagino-me a escrever na varanda, ao fim da tarde, com o Sol a por-se no horizonte e uma bebida gelada ao lado. Como eu nem sequer tenho varanda, tudo isto é ilusão.
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quarta-feira, 4 de outubro de 2017
segunda-feira, 2 de outubro de 2017
A cambra municipal
Ontem houve eleições para as cambras municipais deste país, incluindo naturalmente a da minha terra, tão bonita que até lhe tirei um retrato.
De labregos a gente de bem (que os haverá, certamente), de presidiários a músicos (?) pimba, de novos oportunistas a clientes habituais destas andanças, aparece de tudo um pouco.
Não há notícia de distúrbios, motins ou cargas policiais, o que significa com toda a certeza de que este circo todo não serve para nada. Sim, um circo, com Tiriricas de verdade e tudo.
Porque, como alguém disse e muito bem, se votar servisse para alguma coisa, seria proibido. Veja-se o que infelizmente aconteceu no mesmo dia na Catalunha.
Mas, sabem uma coisa? Até o Camões já sabia que todo o mundo é composto de mudança.
Nisto, como em muitas outras coisas, as pequenas derrotas da democracia apenas adiam, não vão conseguir evitar o inevitável.
quarta-feira, 17 de maio de 2017
O santinho da ladeira
Costuma-se dizer que "Para baixo todos os santos ajudam".
Mas...
Com tanto santo que por aí há, e cada vez há mais, não se arranja nenhum que ajude também a subir?
Isto custa, pá!
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017
Uma princesa à janela
- Vou-me atirar da janela.
- Porquê meu amor?
- O meu pai não me deixa casar contigo.
- Não faças isso, meu amor. Oh, maldito velho retrógrado.
Ou melhor, salta sim, mas quando eu estiver lá em baixo.
Saltas para os meus braços e depois fugimos os dois.
- Excelente ideia, meu amado, vamos então combinar o local e as horas.
(Bzzz bzzzz bzzz bzzzz)
O problema foi da selfie. Dom Abécula atrasou-se uns instantes a tirar uma selfie com o palácio em fundo, e quando chegou ao local combinado já a princesa se tinha estatelado cá em baixo.
Era pontualmente loura.
sexta-feira, 6 de março de 2015
A curva no caminho
Queria dizer alguma coisa mas não sabia o
quê. Ainda me virei para trás e abri a boca mas não saiu som nenhum. Retomei
então o passo, contornei a curva do caminho e desapareci.
quinta-feira, 5 de março de 2015
Património de Sintra - Miradouro
Há um local na vila de Sintra com direito a placa sinalizadora na rua: chamam-lhe miradouro. Sabia da sua existência mas confesso que nunca lá tinha ido apesar de morar no concelho há mais de cinquenta anos.
O espaço pouco maior é que uma varanda, e de lá mira-se pouco: tem uma vista frontal mas incompleta do Palácio da Vila, vê-se parte da estrada que conduz à estação de comboios e pouco mais.
É apenas uma curiosidade, acho eu.
domingo, 1 de março de 2015
Um craveiro numa água furtada
domingo, 27 de outubro de 2013
O nosso caminho
Sintra, Rampa da Pena, 2 Julho 2013
Este é o nosso caminho, que temos para percorrer.
Empedrado, escorregadio, inclinado, difícil portanto.
E o que já deixámos para trás? Íngreme, cheio de curvas, difícil
também. E no entanto chegámos até aqui. Não sabes como? Nem eu. Não sabes porquê?
Eu também não. Não sabes para quê? Também não faço ideia.
Sintra, Rampa da Pena, 2 Julho 2013
E isso interessa? Se interessa porque é que vieste até
aqui, mesmo não sabendo as respostas? A procura de respostas que não são
impeditivas de te deixarem percorrer o caminho apenas te podem atrasar. Como
vês, mesmo não sabendo essas respostas conseguiste percorrer o caminho, bastou
a tua vontade.
Daqui para a frente não vai ser nem mais fácil nem mais
difícil, vai ser diferente. Não percas tempo a tentar saber quanto falta,
ficarás a saber quando chegares. Até hoje só conseguimos chegar até aqui, portanto é aqui que temos que estar. Haverá talvez bifurcações, tal como já
encontrámos no passado. Não me sigas nem vás à minha frente. Mantém-te a meu
lado e qualquer um dos caminhos que escolhamos será o correcto.
Estamos no meio do nevoeiro mas isso não é desculpa para
nos perdermos. Juntos encontramo-nos sempre.
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