Escritos na varanda

Imagino-me a escrever na varanda, ao fim da tarde, com o Sol a por-se no horizonte e uma bebida gelada ao lado. Como eu nem sequer tenho varanda, tudo isto é ilusão.

domingo, 27 de outubro de 2013

O nosso caminho

                                                      Sintra, Rampa da Pena, 2 Julho 2013

Este é o nosso caminho, que temos para percorrer. Empedrado, escorregadio, inclinado, difícil portanto.
E o que já deixámos para trás? Íngreme, cheio de curvas, difícil também. E no entanto chegámos até aqui. Não sabes como? Nem eu. Não sabes porquê? Eu também não. Não sabes para quê? Também não faço ideia.

                                                  Sintra, Rampa da Pena, 2 Julho 2013

E isso interessa? Se interessa porque é que vieste até aqui, mesmo não sabendo as respostas? A procura de respostas que não são impeditivas de te deixarem percorrer o caminho apenas te podem atrasar. Como vês, mesmo não sabendo essas respostas conseguiste percorrer o caminho, bastou a tua vontade.

Daqui para a frente não vai ser nem mais fácil nem mais difícil, vai ser diferente. Não percas tempo a tentar saber quanto falta, ficarás a saber quando chegares. Até hoje só conseguimos chegar até aqui, portanto é aqui que temos que estar. Haverá talvez bifurcações, tal como já encontrámos no passado. Não me sigas nem vás à minha frente. Mantém-te a meu lado e qualquer um dos caminhos que escolhamos será o correcto.

Estamos no meio do nevoeiro mas isso não é desculpa para nos perdermos. Juntos encontramo-nos sempre.