Escritos na varanda

Imagino-me a escrever na varanda, ao fim da tarde, com o Sol a por-se no horizonte e uma bebida gelada ao lado. Como eu nem sequer tenho varanda, tudo isto é ilusão.
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quinta-feira, 4 de maio de 2017

Mini alfaces


Cerca de 70 dias depois de as ter trazido da Cooperativa, apanhei uma das alfaces. Não e´grande mas é bem boa.
Estas no entanto tiveram uma desculpa, ficaram um bocado à sombra porque as couves e a rama das cenouras cresceram-lhes para cima.
Acho que a única maneira de ter produtos grandes aqui na horta é falar com a artista oficial do estado, a Joana Vasconcelos.

terça-feira, 7 de março de 2017

Alface roxa


Em vinte e um de Fevereiro comprei na cooperativa cinco alfaces roxas. Passados estes dias todos já só restam duas, e mesmo essas parecem mais enfezadas do que no dia em que as trouxe, pouco ou nada cresceram.

Cobri-as hoje com garrafas de água, para tentar que ainda se aproveitem.

Das cinco plantas que coloquei debaixo da estufa, também já só restam três. Essas estavam protegidas dos pássaros, não percebo o que aconteceu. Há ainda o facto de que as três que restam terem praticamente o mesmo tamanho do que as restantes que ainda tenho em casa em copos de iogurte.

Arranjei entretanto um canto da horta e comecei a passar as tais alfaces que tenho em casa, cobertas também com garrafas de plástico para servirem de mini estufas.
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terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

1, 2, 3, experiência


Já não tenho espaço na cozinha para tantos copos de iogurte, Tenho de começar a plantar as plantas. O problema é que elas ainda são muito pequenas.


Para as poder colocar na horta preciso arranjar uma rede de protecção. Fácil de fazer e com pouco material.




Mas tem um inconveniente. Esta rede, a única que tinha, é demasiado larga e não protege dos pássaros, principalmente dos pardais que aparecem em maior quantidade.



A solução é transformar o que seria apenas uma rede de protecção numa estufa, cobrindo-a com plástico.

Vamos ver se resulta, tudo isto é uma experiência. O que está plantado são quatro pés de alface e uma couve-flor. Espero que cresçam e depressa porque de onde vieram estes copos de iogurte ainda há mais cerca de vinte.

domingo, 29 de janeiro de 2017

Alfaçário


Alfaçário, como o próprio nome indica, é um berçário para alfaces.
A primeira foto foi tirada no dia 21 de Janeiro, data em que as sementes foram lançadas à terra, perdão, ao algodão.


As duas fotos seguintes foram tiradas a 29 de Janeiro.
Oito dias depois da primeira estava na altura de mudar a fralda e transferi-las para algo mais consistente.


Resta-me agora comer mais iogurtes e mousses de chocolate para arranjar amais embalagens vazias para as restantes.
Tenho que pensar também num processo alternativo ao algodão, porque as raizes, mesmo minúsculas prendem-se nos fios do algodão e ao puxar, as plantinhas partem-se com facilidade.
Da próxima vez vou experimentar colocar as sementes directamente na terra.


terça-feira, 5 de julho de 2016

A alface


Quem venha aqui à espera de encontrar relatos de tratamentos milagrosos à base de alface, esqueça, veio ao sítio errado. Aqui fala-se de factos, não de crendices.
Desconfio que não deve haver alimento nenhum que não tenha a sua legião de fãs, apoiados por mensagens difundidas pela internet, do estilo "A cura pelo (alimento x)".
Do amendoim ao tremoço, passando pela batata, o repolho ou o cogumelo, tudo tem uma propriedade, uma vitamina, uma enzima, quiçá até mesmo um mineral que faz bem a quase tudo incluindo unhas encravadas.
Possivelmente a alface também terá as suas propriedades, mas agora que penso nisso reparo que não me recordo de ter visto alguma mensagem sobre a dita planta. É uma falha grave.

O que é que a alface tem de especial para eu vir aqui falar dela? Nada a não ser o facto de ser até agora o único produto que colhi da minha horta. E dois factos extraordinários me chamaram a atenção.

1º facto extraordinário: as alfaces são pequenas. Já colhi umas seis ou sete e em todas elas o tamanho não chega a metade daquelas que se vendem nos mercados. A terra foi estrumada antes, eu deixo-as ficar até umas semanas mais do que o tempo indicado no livro de instruções, mas mesmo assim elas não crescem.

2º facto extraordinário: as alfaces duram muito tempo. Tenho uma alface no frigorífico há perto de duas semanas e está como nova, ainda hoje a comi, enquanto as de compra ao fim de três ou quatro dias servem para ir para o lixo.

A minha salada resume-se a uma folha de alface migada para dentro do prato. Detesto as restantes coisas com que habitualmente estragam as saladas, como cebolas, tomates e outras coisas de que nem sei os nomes. Já para não falar dos molhos e condimentos nojentos dos quais destaco pela negativa o pior de todos, o vinagre.
Daqui se depreende que uma alface para mim poderia durar muito tempo... se durasse. Acontece que não duravam. Eu comprava alfaces enormes das quais consumia meia dúzia de folhas e deitava fora o resto porque se estragavam. Agora com estas "Made in minha horta" como-as até ao fim.