Escritos na varanda
Imagino-me a escrever na varanda, ao fim da tarde, com o Sol a por-se no horizonte e uma bebida gelada ao lado. Como eu nem sequer tenho varanda, tudo isto é ilusão.
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segunda-feira, 25 de maio de 2015
quarta-feira, 8 de outubro de 2014
Asas
- Ó sua gaivota! Chamei-lhe eu. Não me
ocorreu na altura outro nome mais apropriado.
Mas ela, depois de ter cagado em mim, continuou
o voo, impávida e de asas bem abertas, sem sequer se dignar olhar para trás.
Desorientado, com a cabeça cheia de merda,
ali fiquei parado na areia da praia a vê-la afastar-se planando até pousar numa
embarcação fundeada ao largo.
À escala de uma gaivota, uma embarcação é
quase como uma ilha.
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