Escritos na varanda

Imagino-me a escrever na varanda, ao fim da tarde, com o Sol a por-se no horizonte e uma bebida gelada ao lado. Como eu nem sequer tenho varanda, tudo isto é ilusão.
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sábado, 13 de julho de 2019

A linha que nos separa



Andar na linha nem sempre é a melhor solução. Mensagem para cá, mensagem para lá, e a maior parte das vezes não se passa disso.
As linhas actuais não ligam, prendem. É a prisão sem grades de onde ninguém quer fugir. Talvez só os pássaros as compreendam na totalidade, porque não lhes servem para nada, nem para pousar.

quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Da geometria das coisas


Às vezes fico minutos, horas até, a imaginar coisas. O ponto de partida é sempre o mesmo: linhas. Linhas que avançam, que recuam, que se cruzam. Quase tudo serve, os padrões dos mosaicos do chão, as linhas das paredes, do tecto, as sombras, as silhuetas. os contornos.
Quando não há nada a dizer, falo sozinho.
Quando as palavras são mal recebidas, penso.
Quando as frases são mal interpretadas, imagino.
A minha figura preferida é o quadrado. Daqueles bem redondos.

terça-feira, 1 de março de 2016

A minha linha


Além da Linha do Tua existe também a linha da minha.
A linha da minha vontade de viajar nela. Não sei de onde vem nem para onde vai, mas parece-me interessante.