Escritos na varanda

Imagino-me a escrever na varanda, ao fim da tarde, com o Sol a por-se no horizonte e uma bebida gelada ao lado. Como eu nem sequer tenho varanda, tudo isto é ilusão.
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quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

O mundo ao contrário


Talvez fosse uma questão de perspectiva. No fundo, tudo é uma questão de perspectiva. Mas um reflexo é apenas e só um reflexo, que devolve uma imagem invertida da realidade, se é que isso existe. Até agora ainda não se inventou um espelho que reflicta imagens direitas. Talvez seja um bom desafio para a ciência nos séculos vindouros.

quarta-feira, 15 de junho de 2016

Pingos de chuva


Quem anda à chuva molha-se e às vezes o que apetece mesmo é sacudir a água do capote.
Reflectido numa poça de água, o mundo vê-se ao contrário, mas ao contrário anda ele na realidade mesmo sem chuva e sem poças de água.

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Para além da curva


Talvez que nada mude, e tudo se mantenha sempre igual, mas sonhar não custa, e por isso podemos imaginar que para além da próxima curva que a vida nos apresenta, um mundo novo, diferente, melhor, se abre diante dos nossos olhos.

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

À janela


Gostava tanto de poder estar sem fazer nada à janela. Mas qual quê, era impossível estar ali à janela sossegado sem que aparecesse logo noutra janela uma vizinha com conversas habituais de vizinhas de janela. Até parece que estava à sua espera.
Para quem não sabe, é completamente diferente estar sem fazer nada sentado numa cadeira ou num sofá e estar sem fazer nada à janela. Da cadeira ou do sofá vêm-se quatro paredes, da janela vê-se o mundo. É essa a diferença.



sábado, 22 de agosto de 2015

O mundo às bolinhas


Depois do famoso biquini pequenino às bolinhas amarelas, eis que as bolinhas, fartas de estarem confinadas a tão pequena peça de vestuário resolvem partir à conquista do mundo.

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

A parede, o beiral e as flores


Uma parede branca, um beiral de telhado e um arbusto com flores vermelhas. Esta trilogia poderia definir uma casa portuguesa com certeza, embora possam haver outros tributos das casas portuguesas.
Mas não. A casa existe em Portugal, foi construída por portugueses, é habitada por portugueses, mas é uma casa do mundo. Onde cabem todos os ideais de liberdade e igualdade do mundo inteiro.
Os nacionalismos como se sabe são visões limitadas, tacanhas e retrógradas da realidade.


sexta-feira, 8 de agosto de 2014

O mundo aos rectângulos


Também serve.
Em vez de verem o mundo aos quadrados, podia ser aos rectângulos.
O que era mesmo preciso era que o bando de governantes, ladrões, assassinos que mandam no mundo fossem todos postos numa jaula.