Escritos na varanda

Imagino-me a escrever na varanda, ao fim da tarde, com o Sol a por-se no horizonte e uma bebida gelada ao lado. Como eu nem sequer tenho varanda, tudo isto é ilusão.
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domingo, 20 de agosto de 2017

A hora do almoço


Um bocadinho de sombra é melhor do que sombra nenhuma. A estrada é a que vai para a praia, passam muitos carros, que levantam muito pó.
À falta de outros temperos até dá um gostinho especial ao esparguete com salsichas.




sábado, 27 de fevereiro de 2016

As botas


Os pés há muito que seguiram outros caminhos. As botas ficaram. Cobertas de pó, o mesmo pó que tantas vezes pisaram.
Os pés já se transformaram em pó, rezam as crónicas. Das botas sabe-se apenas que morreram no dia em que deixaram de ter pés dentro, pois que sozinhas e sem se poderem deslocar, resta-lhes apenas esperar que também elas se transformem no pó do esquecimento.