Escritos na varanda

Imagino-me a escrever na varanda, ao fim da tarde, com o Sol a por-se no horizonte e uma bebida gelada ao lado. Como eu nem sequer tenho varanda, tudo isto é ilusão.
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sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Andar à roda


Andar à roda.
Andar a roda.
Andar na roda.
Andar à roda dela.
Andar a roda da sorte.
Andar na roda da vida.
E no fim não ter nem a terminação.
Nem sequer a aproximação.

Rodar em vão.
Num vão de escada.
Numa soleira de porta.
Num peitoril de janela.
Numa janela aberta ao mundo.
Num mundo que roda sem parar.
Até à porta do fim do mundo.
Até que a escada deixe de ter degraus.


segunda-feira, 9 de junho de 2014

A roda


A roda leva-nos para longe de nós.

Sempre que vejo uma roda lembro-me instintivamente do álbum I Robot, de Alan Parsons Project, que na contracapa dizia assim:

“I Robot... The story of the rise of the machine and the decline of man, which paradoxically coincided with his discovery of the wheel... and a warning that his brief dominance of this planet will probably end, because man tried to create robot in his own image."