Escritos na varanda

Imagino-me a escrever na varanda, ao fim da tarde, com o Sol a por-se no horizonte e uma bebida gelada ao lado. Como eu nem sequer tenho varanda, tudo isto é ilusão.
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quinta-feira, 19 de outubro de 2017

O verde da terra


Lugar de Vila Pouca, freguesia de Salzedas, concelho de Tarouca.
Uma imagem ao calhas que é a minha homenagem à terra e às gentes, a todas as terras e a todas as gentes que as trabalham.
Porque devia ser esta a cor da terra.

terça-feira, 30 de agosto de 2016

Verde sombra


Uma sombra de dúvida, verde como o verde que nos rodeava, perpassou pelos seus olhos. Apesar do ruido consegui ouvir os seus olhos a dizerem que não.
A boca mantinha-se fechada, eram apenas os olhos que falavam. A resposta era sempre a mesma: não.
Procurou uma pedra e depois sentou-se. Ali ficou olhando demoradamente em redor, fixando cada pormenor.
A boca por fim falou, mas não disse nada que os olhos já não tivessem dito. Pareceu-me a mim que a boca falou com muito menos convicção do que os olhos, como se fosse uma desculpa, como se houvesse uma segunda intenção.
Procurei outra pedra e sentei-me também. Ali fiquei a "ouver" os seus olhos.
Os salpicos de água tudo molhavam, os cabelos, os rostos, as roupas. Ajudavam a disfarçar as lágrimas.
Por fim levantou-se e eu levantei-me também. Iniciámos o caminho de regresso. Quando saimos da sombra tudo se tornou mais claro.


sábado, 8 de agosto de 2015

Folha verde


O que é que eu vou escrever hoje?
Tenho uma folha verde à minha frente e não me ocorre ideia nenhuma. Ainda se fosse uma folha em branco, haveria de encontrar alguma coisa para escrever, agora verde...
Já sei! Vou escrever sobre o vermelho.
Nunca pensei que alguma vez na vida fosse capaz de dizer isto, mas pela primeira vez gostaria que os lampiões ganhassem um jogo. O de amanhã.