Escritos na varanda
Imagino-me a escrever na varanda, ao fim da tarde, com o Sol a por-se no horizonte e uma bebida gelada ao lado. Como eu nem sequer tenho varanda, tudo isto é ilusão.
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segunda-feira, 1 de outubro de 2018
Domingo desportivo
Tal como o post de ontem, este também parece o nome de um programa de TV.
Também não é. Aqui trata-se de desporto mesmo.
Não tem nada a ver com esses programas televisivos onde um bando de anormais histéricos gastam horas a falar dos clubes do regime e dos muitos milhões de proveniência duvidosa que giram à sua volta.
terça-feira, 9 de maio de 2017
4 F
Fado, Fátima, Futebol, e agora também Festival.
Houve um tempo em que toda a gente sabia a falava de futebol, mesmo aqueles que nunca na vida praticaram qualquer desporto, e que até ao levantarem-se do sofá tropeçam na carpete.
Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades, já lá dizia o Luís Vaz, e agora quem não distingue um Dó de um Ré sabe o que é que é "melhor" em termos musicais. É a histeria colectiva, por todos os que sentem que está perto a conquista de um golo, perdão, de uma vitória, no Festival.
Sim, que se lixem os gostos pessoais. O Festival é um concurso, onde se elege a "melhor" canção, como se de um desporto se tratasse.
É mais um ranking, já há tantos outros. E taxativos. O jornal não sei o quê diz que o melhor país é não sei onde. A revista não sei das quantas escolhe a cidade Y como a melhor do mundo. E há também a melhor ilha, a melhor praia, o melhor restaurante, o melhor...
Apetece-me acrescentar um 5ª F: foda-se.
Em qualquer desporto, no futebol por exemplo, as equipas existem para competir umas com as outras, tentar marcar mais golos e ter mais vitórias. As que conseguem isso, no final dos campeonatos são as melhores.
Numa corrida, quem consegue correr mais rápido que os adversários, é o melhor.
Na música, como em outra arte qualquer, o objectivo é ser apreciada e não competir. Uma música não marca mais golos, não chega primeiro, não salta mais alto.
A música de que eu gosto é a MELHOR para mim, mesmo que outra tenha mais votos, mais likes, mais partilhas.
À conta disso até sou capaz de comprar o disco e ouvi-la mais vezes,
O capitalismo agradece todo o tipo de fanatismos e de histerias colectivas. Enquanto estão entretidos com isso...
domingo, 15 de maio de 2016
A espreitadela
Levantou-se tarde, como quase sempre
acontecia. Não gostava muito de acordar cedo. Conhecia de cor aqueles adágios
populares do “cedo erger”, “dá saúde”, “quem madruga, não sei o què” e blá blá
blá.
Achava que não passavam de patranhas para
encher as mentes de pacóvios, daqueles que aceitam as coisas apenas porque
alguém lhas diz, sem se darem ao trabalho de pensar se são verdade ou mentira.
Cedo ou tarde, o seu dia tinha as mesmas
horas e realizava as mesmas tarefas tal como qualquer outro, daí que não se
preocupasse muito com falatórios.
Eram vinte horas mais um minuto quando se
levantou hoje. Um dia, ou uma noite, como tantas outras, nada de novo, era algo
há muito tempo previsto no grande livro dos dias e das noites, a sua rotina de
vida a isso obrigava.
Assim que as nuvens permitiram, espreitou
cá para baixo. Era uma das suas tarefas, verificar o estado das coisas, embora
muitas vezes por condições atmosféricas adversas isso não fosse possível.
O que os aparelhos lhe indicavam é que
nesse dia, tal como em qualquer dia que fosse, estavam sempre um pouco à frente
do que estavam no dia anterior. A essência da existência a isso obrigava,
porque não há nada estático no Universo e a vida é uma espiral continua que
marca o ritmo da evolução.
Esta lei, como qualquer lei, tem excepções,
e há de facto coisas estáticas no Universo. São algumas das mentes humanas.
Hoje, ao espreitar, ouviu um grande ruido.
Não teve ilusões, conhecendo a cobardia e o comodismo humanos como conhecia,
sabia que não estava ninguém a lutar pelos seus direitos. Ainda assim teve
curiosidade em saber o que era e debruçou-se um pouco mais sobre a nuvem que
lhe tapava parte da visão.
Não era nada de importante, era apenas por
causa de um jogo de futebol.
sexta-feira, 28 de agosto de 2015
Almoinhas
Imagem retirada da net: cartaz da peça Almoinhas
Ontem foi dia de futebol, fui ver o meu clube passar o playoff de acesso à fase de grupos da Liga Europa.
Hoje foi dia de teatro, fui ver a peça Almoinhas do Grupo de Teatro Tapafuros, no Parque da Liberdade em Sintra. 7 magníficos monólogos que recomendo a quem ainda não viu.
Comentei no final com o Rui Mário que há coisas do caraças: dos sete autores convidados a escrever os textos há um que eu conheço e do qual não tinha a melhor das impressões; eis senão quando dou por mim no final a pensar com os meus botões: bolas, a parte que gostei mais foi precisamente a deste autor.
Nunca se deve ter ideias pré-concebidas, já lá dizia alguém.
Amanhã é dia de ver estrelas, se a maldita burocracia permitir. Inscrevi-me para uma sessão de observação no Observatório Astronómico de Lisboa. mas é preciso confirmar e re-confirmar a reserva, responder a emails, aceder a páginas, clicar em links, etc, No meio de tanta coisa, alguma coisa falhou. A ver vamos se é possível.
Ontem foi dia de futebol, fui ver o meu clube passar o playoff de acesso à fase de grupos da Liga Europa.
Hoje foi dia de teatro, fui ver a peça Almoinhas do Grupo de Teatro Tapafuros, no Parque da Liberdade em Sintra. 7 magníficos monólogos que recomendo a quem ainda não viu.
Comentei no final com o Rui Mário que há coisas do caraças: dos sete autores convidados a escrever os textos há um que eu conheço e do qual não tinha a melhor das impressões; eis senão quando dou por mim no final a pensar com os meus botões: bolas, a parte que gostei mais foi precisamente a deste autor.
Nunca se deve ter ideias pré-concebidas, já lá dizia alguém.
Amanhã é dia de ver estrelas, se a maldita burocracia permitir. Inscrevi-me para uma sessão de observação no Observatório Astronómico de Lisboa. mas é preciso confirmar e re-confirmar a reserva, responder a emails, aceder a páginas, clicar em links, etc, No meio de tanta coisa, alguma coisa falhou. A ver vamos se é possível.
sábado, 8 de agosto de 2015
Folha verde
O que é que eu vou escrever hoje?
Tenho uma folha verde à minha frente e não me ocorre ideia nenhuma. Ainda se fosse uma folha em branco, haveria de encontrar alguma coisa para escrever, agora verde...
Já sei! Vou escrever sobre o vermelho.
Nunca pensei que alguma vez na vida fosse capaz de dizer isto, mas pela primeira vez gostaria que os lampiões ganhassem um jogo. O de amanhã.
quinta-feira, 28 de agosto de 2014
Football
-
What are you thinking of?
-
Football
- No
you are not
-
Yes I am
- I
see, you don’t want to tell…
- I
am thinking about football, but a special type of football, in which I am the
ball, and people kicks me, from one place to another; then someone kicks me
with extra strength and I flew over the bushes and trees, landing on a garden
with grass and flowers; a nice girl appears and when I thought she would pick
me and take me home, she kicked me, and there I go again…
segunda-feira, 16 de junho de 2014
sexta-feira, 13 de junho de 2014
Futebol
Em época de negócio, uma foto de desporto.
Não tem o “padrão de qualidade” a que as
organizações globais nos habituaram, mas tem o prazer que não há dinheiro
nenhum que pague.
E a propósito de padrão de qualidade vale a
pena ler o artigo de José Manuel Pureza sobre o assunto.
domingo, 5 de janeiro de 2014
Questão de geografia
Não costumo ver televisão, só muito
raramente. Hoje estive em casa de familiares e não tive outro remédio senão
ver, embora não estivesse a prestar especial atenção.
A principio fiquei com a impressão de que
seria algo passado em Pyongyang. Depois, com mais atenção apercebi-me de que afinal
era em Lisboa.
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