Escritos na varanda

Imagino-me a escrever na varanda, ao fim da tarde, com o Sol a por-se no horizonte e uma bebida gelada ao lado. Como eu nem sequer tenho varanda, tudo isto é ilusão.

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

O medo da noite

                                                           Praia de Vieira de Leiria, 21 Junho 2012

As sombras do anoitecer adensam a escuridão do medo.
O pio das gaivotas soa como um corvo agoirento.
O marulhar das ondas lembra a marcha descompassada de um exército cada vez mais próximo.
O vento passa por mim como se uma bruxa voasse em meu redor cavalgando a sua vassoura.
Porque não pode e Sol ficar eternamente preso na linha do horizonte?