Escritos na varanda

Imagino-me a escrever na varanda, ao fim da tarde, com o Sol a por-se no horizonte e uma bebida gelada ao lado. Como eu nem sequer tenho varanda, tudo isto é ilusão.

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Alternativa

O escrito de hoje não tem fotografia a acompanhá-lo. É uma alternativa a (quase) todos os outros, que têm sempre uma foto ilustrativa.

Também não fala de touros nem dos bois que os andam a tourear, torturar, matar.

É antes de mais uma homenagem a Manuel João Vieira, o candidato a candidato político que disse mais ou menos isto: “se for eleito demito-me!”.

Ninguém o diz, mas quase todos o fazem. Desde treinadores e presidentes de clubes desportivos, passando pelas mais diversas organizações, governamentais ou não, até a políticos. Sobretudo políticos.

Como em tudo na vida, a demissão é, dependendo do lado de onde se estiver a ver, um acto de heroísmo ou de cobardia.
E tal como a matemática e a estatística, pode ser justificada da maneira que se quiser. E por absurdo que possa parecer, tem-se sempre razão.

A verdade é que cada vez há menos alternativas. Agora foram os do partido dos animais. É a natureza (das coisas).