Escritos na varanda

Imagino-me a escrever na varanda, ao fim da tarde, com o Sol a por-se no horizonte e uma bebida gelada ao lado. Como eu nem sequer tenho varanda, tudo isto é ilusão.

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Rosa


Continuas a picar-me com os teus espinhos. Mas lá no fundo, lá bem no fundo, há um caminho, uma passagem secreta que conduz a um prado verdejante, onde as vacas não largam bostas e onde podemos rebolar pela erva até nos cansarmos. Um prado onde as formigas não nos comem o piquenique, onde as gralhas não nos tiram a sandes e onde a sombra das árvores é eterna, como eterno é o Sol que dia após dia dá luz e cor a este recanto. 
Só preciso de descobrir onde raio fica esse caminho.