Escritos na varanda

Imagino-me a escrever na varanda, ao fim da tarde, com o Sol a por-se no horizonte e uma bebida gelada ao lado. Como eu nem sequer tenho varanda, tudo isto é ilusão.

domingo, 25 de outubro de 2015

Lady Guinevere


Ei-la que aparece envolta em frio e nevoeiro. Os cabelos desgrenhados parecem uma teia de aranha presa algures nos confins do mundo. Os olhos são tristes mas altivos como os de uma rainha devem ser.
Senta-se numa pedra do caminho. Apetece-lhe descansar e não lhe apetece falar. Talvez um dia.
O seu rei ficou retido nas brumas do passado. Para sempre talvez.
Recuperadas as forças, levanta-se. É tempo de seguir viagem rumo à luz do dia.