Escritos na varanda

Imagino-me a escrever na varanda, ao fim da tarde, com o Sol a por-se no horizonte e uma bebida gelada ao lado. Como eu nem sequer tenho varanda, tudo isto é ilusão.

terça-feira, 20 de outubro de 2015

Nada se repete


É chuva ou lágrimas
O que molha o teu rosto?
É o vento ou
Os teus dedos nervosos
Que despenteiam o teu cabelo?
É raiva ou tristeza
O que apaga o teu sorriso?
Caminha à chuva
De cabeça levantada.
Enfrenta o vento
Sem medo das rajadas.
Sorri ao teu dia
Quando chegar a manhã.
Enterra bem fundo
O que trouxeste de ontem.
O amanhã vai chegar
E nada se repete.