Escritos na varanda

Imagino-me a escrever na varanda, ao fim da tarde, com o Sol a por-se no horizonte e uma bebida gelada ao lado. Como eu nem sequer tenho varanda, tudo isto é ilusão.

domingo, 27 de março de 2016

A mesa (parte 6)


A cola posta no tampo da mesa está a secar. Duas das tábuas que formam o tampo estavam descoladas e uma delas ligeiramente empenada. 
Tive que primeiro prender as duas partes no sentido vertical para que ficassem com o mesmo alinhamento, o que foi conseguido de uma forma aproximada.
Depois coloquei cola na ranhura e com um grampo maior apertei no sentido horizontal para tentar eliminar a racha.
(ver fotos do post anterior)


Para a continuação do trabalho vou precisar de dois formões. Não tinha nenhum e então tive que comprar. Um formão tem um preço que ronda os 10, 12, ou 15 euros (ou mais).
Na prateleira das promoções encontrei um conjunto de quatro por menos de cinco euros. É uma sorte serem de metal. Vai levar muito tempo e desgaste até que fiquem com a ponta devidamente afiada, mas são os que tenho e por isso a bem ou a mal hão-de cortar.


Para os afiar preciso de uma pedra própria. Também não tinha e tive que comprar. Numa grande superficie de ferramentas custa cerca de 12 euros. Numa loja de bairro comprei por 2.
Esta é uma das razões (não a principal) pela qual sou cliente das lojas de bairro. Grandes superfícies só em último recurso.



Na bancada da cozinha, entre fritadeiras, torradeiras e balanças não há a mínima hipótese de afiar uma ferramente com o mínimo de qualidade.
É por isso que um dos próximos projectos, e com carácter de urgência vai ser fazer um suporte para a pedra de afiar, de modo a conseguir prendê-la na bancada de trabalho.