Escritos na varanda

Imagino-me a escrever na varanda, ao fim da tarde, com o Sol a por-se no horizonte e uma bebida gelada ao lado. Como eu nem sequer tenho varanda, tudo isto é ilusão.

terça-feira, 29 de março de 2016

A mesa (parte 8)


A questão da cunha está quase resolvida. O acabamento final será feito quando chegar a altura de lixar este topo da mesa.


Mas existe um outro problema potencial. Felizmente já tinha sido previsto por Albert Einstein na sua Teoria da Relatividade.
É que a falha existente no tampo da mesa é relativa. Por um lado e suficientemente grande para ser ignorada, além de que não é prático um tampo com alturas diferentes onde os pratos, as travessas, etc esbarram ao serem movidos; por outro lado é demasiado pequena para me permitir colocar cola em quantidade no seu interior.


Ou seja, está colada mas não sei se está bem colada. No sentido do empeno das tábuas não há problemas pois tenho total confiança na cunha que fiz.
Mas quanto ao afastamento lateral não sei se a quantidade de cola é suficiente para contrariar a força de tracção da madeira.


É aqui que entra em acção a chapa de metal aparafusada na parte de baixo do tampo. A mesa há-de chegar ao fim da sua vida útil por outros motivos quaisquer, mas esta racha há-de ficar igual ao que está hoje.