Escritos na varanda

Imagino-me a escrever na varanda, ao fim da tarde, com o Sol a por-se no horizonte e uma bebida gelada ao lado. Como eu nem sequer tenho varanda, tudo isto é ilusão.

sábado, 19 de novembro de 2016

Do comércio e outras coisas


Quarenta e sete cêntimos de pregos. Quarenta e sete cêntimos por dois molhos de pregos de dois tamanhos diferentes. Numa drogaria, se é que alguém ainda sabe o que isso é, e embrulhados em papal de jornal. Por uma vez os jornais mentiro-tendenciosos serviram para alguma coisa.
Eu arriscaria a dizer que são os pregos mais baratos do mercado. Fui comprar pregos e paguei pregos, não paguei as caixinhas de plástico onde muitos deles são vendidos, não paguei saquinhos de plástico, não paguei etiquetas, e claro não paguei mordomias ao director geral, que pagaria caso tivesse ido às compras a uma grande superfície.
Traduzindo para economês de debate televisivo, cumpri os objectivos.