Escritos na varanda

Imagino-me a escrever na varanda, ao fim da tarde, com o Sol a por-se no horizonte e uma bebida gelada ao lado. Como eu nem sequer tenho varanda, tudo isto é ilusão.
Mostrar mensagens com a etiqueta Salinas Samouco. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Salinas Samouco. Mostrar todas as mensagens

quinta-feira, 30 de março de 2017

A Via Longa


Havia uma longa distância a percorrer. Desde o local onde nos encontrávamos, no Samouco, até Vialonga, que fica em frente, ao fundo da imagem, mas do outro lado do Mar da Palha.
Não rima mas é divertido.

quarta-feira, 29 de março de 2017

A outra margem


Não tem portagem, não tem alfândega, não tem guardas, não tem fiscais. Serve apenas e só de passagem. Para a outra margem.
A ponte mais pequena do mundo não teve inauguração, não teve derrapagem orçamental, não teve visita presidencial, não tem engarrafamentos, não tem repórteres a reportar coisa nenhuma.
Para quem não gosta de correr, oferece uma excelente oportunidade para uma "corrida na ponte".
Chega-se num instante à meta, na outra margem.

sábado, 4 de março de 2017

Burradas


Há tanto burro mandando
Em homens de inteligência
Que à vezes fico pensando
Que a burrice é uma ciência
(António Aleixo)

Estes burros estão nas Salinas do Samouco. Outros, sem orelhas grandes e sem pelos, mas igualmente quadrúpedes, encontram-se espalhados por todo o lado.

quarta-feira, 1 de março de 2017

No silêncio da manhã cinzenta


As águas paradas estão ainda a dormir.
As nuvens cor de chumbo
Aguardam o sinal do vento
Para largar os pingos de chuva
Em todas as direcções
Até as aves continuam escondidas
Com medo de acordar a manhã
Que se prevê de temporal.

terça-feira, 19 de abril de 2016

Samouco


Uma noite mal dormida com a pressa de não acordar tarde.
Uma viagem feita no escuro às escuras, até um ponto desconhecido.
Uma longa espera pelo nascer do Sol.
Uma frustrante espera por milhares de aves que nessa madrugada não voaram.

quarta-feira, 25 de março de 2015

Samouco


O termo Samouco remete-me para um imaginário do qual já não tenho memória. Era uma palavra recorrente no palavreado da minha avó, mas não me recordo do contexto, nem lhe descortino o sentido.
Era usado como um daqueles chavões com que cultura tacanha e retrógrada estava sempre pronta a amedrontar as criancinhas. Imaginava eu que fosse algo muito distante.
Afinal é já ali. Ainda este fim de semana lá estive e espero lá voltar.


terça-feira, 24 de março de 2015

Uma questão de tamanho


A questão divide opiniões. O tamanho conta?
Para uns sim, para outros não. E há quem opte pelo talvez.
Mas o próprio talvez pode ser subdividido em talvez sim e talvez não.
Divergências à parte, uma ponte, independentemente do seu tamanho, é sempre uma passagem para a outra margem.