Escritos na varanda
Imagino-me a escrever na varanda, ao fim da tarde, com o Sol a por-se no horizonte e uma bebida gelada ao lado. Como eu nem sequer tenho varanda, tudo isto é ilusão.
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segunda-feira, 18 de setembro de 2017
Bancada de trabalho, parte 8
E pronto, agora é que está quase. Eu gostava que fosse quase quase, mas não é, é apenas quase. Ainda faltam alguns pormenores, como por exemplo a guia de paralelismo em baixo, que implica ter de abrir um buraco na perna da bancada e perfeitamente alinhado com outro buraco idêntico (ainda por fazer) na parte móvel do torno.
A parte mais difícil já está, agora é só uma questão de arranjar tempo para o resto. Com o torno pronto já poderei finalmente fazer a incómoda cómoda. Sim, não está esquecida, mas preciso primeiro do torno porque vai ser tudo feito a partir do zero. Aproveito as gavetas e o resto é tudo novo.
E tenho de me despachar porque está a chegar a época das chuvas.
domingo, 20 de novembro de 2016
Chuva na oficina
Oficialmente começou a época das chuvas. E como a abertura do alpendre/oficina está virada para norte, com chuva e vento, a água entra ali. O jornal, as ferramentas, a parte lateral da bancada e da gaveta estão molhados. Não é apenas húmidos, é molhados mesmo.
O que eu ia fazer hoje era continuar a colar os frisos na parte da frente da gaveta. Se não parar de chover tem de ficar para outro dia.
quarta-feira, 9 de novembro de 2016
Lição em tons de azul
Nunca usei fita de pintura. Era por aqui que devia ter começado: pegar num bocado de madeira e experimentar.
O excesso de confiança paga-se caro.
terça-feira, 8 de novembro de 2016
Cómoda, parte 1
O título deste post está errado, esta não é a minha primeira intervenção na cómoda. Acontece que as vezes anteriores não serviram para nada, porque foi trabalho inútil que se perdeu. A cómoda, sobretudo a estrutura, está em pior estado agora do que quando eu lhe comecei a mexer, porque entretanto serviu de estaleiro do material das obras que aconteceram durante o verão.
GGRRR &%$#€§@
Tenho que começar tudo de novo.
O primeiro trabalho foi com uma das gavetas. Lixei-a, tratei alguns buracos e falhas com massa, e pintei-a com primário.
O interior foi depois pintado com acrílico branco.
A parte exterior da gaveta foi pintada de azul claro. Os puxadores são de madeira e levaram também com uma camada de primário.
Até aqui tudo correu bem. Agora começo eu a fazer merda. Nunca tinha pintado com fitas crepe e devia ter experimentado primeiro num pedaço de madeira.
A fita ficou mal colocada para pintar o friso de azul escuro. O resultado está à vista na última fotografia.
São mais umas horas de trabalho para deitar fora a juntar às muitas horas que já gastei. Para pintar uma simples gaveta demorei mais de uma semana. Não tenho espaço nem condições para fazer melhor. Não consigo pintar de uma só vez a parte de dentro e a de fora, a parte da frente e a de trás.
Só consigo pintar um pouco de cada vez, deixar secar e passar ao seguinte.
Exceptuando o primário, todas as outras tintas levaram duas camadas de pintura.
Agora é preciso refazer os estragos. Consegue-se mas vão ser mais umas horas desperdiçadas a lixar, a re-pintar...
Não vai ser uma simples cómoda que me vai derrotar.
Hasta la vitória, siempre.
quarta-feira, 12 de outubro de 2016
A gripe
Os ursos hibernam quando chega o inverno. Eu hiberno quando chega a gripe. Agora, acordado e mal disposto, verifico que não escrevo no blog há quase uma semana, que continuo a não ter horta, que a minha cómoda está em pior estado do que estava antes de começarem as obras que ainda não acabaram, que já começou a estação das chuvas.
Bonito serviço. E eu que queria tê-la terminado antes da apresentação da peça de teatro. Sim, que a minha cómoda é pobrezinha mas vai participar numa peça de teatro. Quer dizer, vão falar dela lá. É quase a mesma coisa.
Como eu não acredito em milagres, resta-me acreditar que em cerca de um mês consigo pô-la em condições, não digo de uso, mas pelo menos de aparecer condignamente em frente da máquina fotográfica.
Com isto tudo vou continuar a levar nas orelhas nas aulas de guitarra. Ou bem que pego no serrote ou na palheta.
segunda-feira, 22 de agosto de 2016
(In)Cómoda
A incómoda cómoda ali está,
A olhar para mim, esperando o quê?
Talvez a paciência que não há.
Na vida tudo tem o seu porquê.
Um monte de madeira mal parida
Cruzou o meu caminho sem saber.
Porque é que isto vem ter à minha vida?
O azar está-me sempre a acontecer.
É incómodo eu ter este trabalho.
Apetecia mesmo era serrar-te,
Ou até acertar-te com um malho.
O orgulho de fraco não dá parte,
E eu hei-de fazer assim, caralho:
Transformar esta merda em obra de arte.
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