Escritos na varanda
Imagino-me a escrever na varanda, ao fim da tarde, com o Sol a por-se no horizonte e uma bebida gelada ao lado. Como eu nem sequer tenho varanda, tudo isto é ilusão.
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quinta-feira, 6 de abril de 2017
Flores de quê
Esta é a árvore das flores de quê.
Quando a árvore der frutos, ficarei a saber do que são as flores e do que é a árvore.
Por enquanto não sei.
Se isto fosse uma casa de apostas, eu apostaria em ameixeira, mas sem muita convicção.
sexta-feira, 24 de março de 2017
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017
domingo, 24 de julho de 2016
O lugar das flores
- Vou dizer-te isto sem gaguejar.
- Sabes, eu... hummm... . E gaguejei.
- Continuas o mesmo mentiroso de sempre.
De que são feitos os sonhos? De algodão? De algodão doce? De algodão doce cor de rosa?
Ou de flores? De todas as cores e feitios? Azuis, brancas ou amarelas? Em vasos, canteiros ou jardins?
Não, são feitos da mais dura realidade.
Eu empurrei-te para a frente, para te fazer avançar mais e mais depressa. Mas tu caiste, atiraste-te para o chão como fazem os jogadores de futebol. E agora a culpa é minha.
Claro que é. Já antes era, porque já anteriormente tinha feito outras tentativas para te fazer ter mais auto confiança, só que todas as minhas metodologias falharam.
Tem de haver um processo. Vou continuar a procurar. Se não conseguir encontrar o fracasso será completo mas será meu.
O lugar das flores não é numa jarra, mas na terra onde possam continuar a crescer.
terça-feira, 13 de janeiro de 2015
A árvore e a floresta
Não é bem uma floresta mas é parecido, é
apenas um grupo de árvores. Lá no meio, mais ou menos no meio, tem uma árvore.
Claro que tem mais do que uma árvore, mas tem uma em especial. Uma árvore que
tem um tronco. Todas as árvores têm um tronco, mas aquela tem um tronco grande.
Há muitas árvores que têm troncos grandes, mas aquela, que tem um tronco, que é
grande, que está mais ou menos no meio de um grupo de árvores que parece uma
floresta, é especial porque tem uma flor. E de asas abertas.
segunda-feira, 29 de setembro de 2014
Transbordância
Óbidos.
A vila inteira está sob aviso verde. Um mar de flores e arbustos cobre toda a vila. As ondas verdes chegam a transbordar dos muros e a invadir a via pública.
sexta-feira, 19 de setembro de 2014
O dia em que as flores murcharam
O jardim da esperança tem um canteiro
chamado utopia.
Nele as plantas alimentam-se de sonhos.
Em noites de tempestade a chuva ácida da
realidade cai, matando os sonhos.
Sem sonhos para se alimentarem as plantas
da utopia morrem, e com elas murcham todas as suas flores.
É preciso semeá-las de novo.
(Quanto mais me bates mais eu gosto de ti, poderia
também ser o título deste texto. Ou outra coisa qualquer. Afinal vale tudo.
Quando alguém diz “temos o direito de ser humilhados” num debate sobre as
praxes académicas, não há mais nada a dizer. Para responder a isto teríamos de
descer a esse nível mental.
Para terminar e para quem não percebeu este
texto é sobre o referendo na Escócia, que ainda não foi desta que se tornou
independente.)
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