Escritos na varanda

Imagino-me a escrever na varanda, ao fim da tarde, com o Sol a por-se no horizonte e uma bebida gelada ao lado. Como eu nem sequer tenho varanda, tudo isto é ilusão.

domingo, 27 de setembro de 2015

Encapotado


A memória tem sombras que a própria memória não memoriza. Diluem-se num horizonte vago e distante cujas brumas se desfazem nos recantos da imaginação como vagas espraiando-se na areia em noite de calmaria.
Das suas entranhas saem personagens que habitam de forma fugaz os sonhos delirantes de quem partiu par anão voltar.