Escritos na varanda

Imagino-me a escrever na varanda, ao fim da tarde, com o Sol a por-se no horizonte e uma bebida gelada ao lado. Como eu nem sequer tenho varanda, tudo isto é ilusão.

domingo, 22 de maio de 2016

Ao entardecer


É a hora dos mosquitos e das melgas. É a hora do regresso a casa após um dia de trabalho. É a única hora que nos permite encontrar e falar, sem ser por telemóvel ou por computador.
É à hora dos mosquitos e das melgas que nos encontramos num banco do jardim da cidade. Há quem prefira uma mesa de café. Outros, a confusão de um centro comercial.
Nós, porque é a loucura que nos une, preferimos o jardim da cidade, de onde vemos surgir a pouco e pouco as sombras que dominarão a noite enquanto o Sol estiver a dormir.
Há tolos que chamam a isto amor.